terça-feira, 31 de maio de 2011

A evolução de Darwin – Porto, 7 de Abril de 2011 - Uma abordagem filosófica

“Ocupemo-nos agora do problema do sujeito, partindo de uma análise (já clássica) das diversas “feridas narcísicas” que assinalam os principais momentos da história da cultura ocidental.
Com Copérnico, o homem deixou de estar no centro do universo. Com Darwin, o homem deixou de estar no centro do reino animal. Com Marx, o homem deixou de ser o centro da história (que aliás não possui um centro). Com Freud, o homem deixou de ser o centro de si mesmo (…).”
in, Estruturalismo, introdução e notas de Eduardo Prado Coelho, Portugália ed, pág. XXXVIII

A Exposição que visitámos no Jardim Botânico do Porto, sobre Darwin (1809-1882), permitiu-nos aprender mais sobre a sua vida e, principalmente, a sua obra. Darwin representa uma revolução no pensamento científico – foi um dos investigadores que mais contribuiu para a consolidação dos ideais emergentes do “Século das Luzes” e para as mudanças que tornaram o mundo naquilo que hoje conhecemos. (João Faia)
Antes de Darwin, Lineu, Buffon e Lamarck pensavam que todas as espécies pareciam evoluir dentro da sua própria linhagem; Cuvier, defensor do catastrofismo, justificava a criação e a extinção das espécies com acontecimentos naturais, mais espontâneos do que graduais: segundo ele, as espécies eram fixas e apenas poderiam ser substituídas por outras, migradas de locais mais distantes. (Victor Barriola)
Foi-nos possível compreender a importância da informação recolhida durante a longa viagem de Darwin pelo mundo, a bordo do HMS Beagle. (Daniela Silva). Nesta viagem de cinco anos, Darwin registou observações da natureza que o levaram ao estudo da diversidade das espécies e, em 1838, ao desenvolvimento da Teoria da Selecção Natural. (Sílvia Costa). As Ilhas Galápagos foram fundamentais para os seus estudos - nesta região afastada, pertencente ao Equador, o inglês observou parte das espécies que que inspiraram a sua revolucionária teoria. Formadas por 13 ilhas maiores e 17 ilhotas, Darwin notou que nas Galápagos, as condições ambientais variavam pouco entre uma ilha e outra, mas que essas diferenças tinham influência nos animais e chegou à conclusão de que, em territórios relativamente pequenos, pode haver 14 espécies de um mesmo pássaro e que as suas variações estão relacionadas com o ambiente onde vive. (Ana Margarida)
Uma teoria científica é um modelo que combina e interliga várias leis e hipóteses, que permite deduzir novas leis ou formular hipóteses de forma a explicar novos factos. Em Londres, Darwin desenvolveu a “teoria da evolução por selecção natural”. Mudou-se para Downe para reforçar e testar a sua teoria antes de publicá-la e de lá trocava correspondência com outros investigadores…. Demorou mais de duas décadas a publicar as suas ideias porque as mesmas iam contra princípios aceites naquela época. (Diana Curado)
Na Origem das Espécies, Darwin evitou o tema da origem humana, tentando desviar-se da polémica presente em publicações de outros autores contemporâneos. (Krystyna Yelisyeyeva)
O maior enigma científico de Darwin foi o da hereditariedade. Ele sabia que a selecção natural actuava sobre as variações presentes entre indivíduos de cada espécie, mas nunca conseguiu mostrar como essas variações eram transmitidas de geração em geração. (Sara Serafim)
Entre as décadas trinta e quarenta, através de diversos trabalhos, nas áreas da Zoologia, Paleontologia, Genética de Populações, etc., foi proposta uma síntese entre a Teoria da Selecção Natural e a Genética. (Pedro Teixeira)
A ligação de Darwin a Portugal é interessante: o sábio inglês, então com 72 anos, aconselhou Arruda Furtado sobre o estudo da fauna e da flora do arquipélago dos Açores tendo este açoriano publicado vários títulos sobre Darwin em revistas e jornais (Daniela Rocha); Darwin também está ligado ao Porto pela relação de amizade com uma família inglesa que vivia nesta cidade e porque a primeira tradução e impressão da Origem das Espécies foi efectuada pela Livraria Lello. (Ana Sofia Sousa)

Texto elaborado pela Professora de Filosofia a partir dos relatórios dos alunos indicados do 11º A

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Teatro

O Teatro faz parte das 7 artes mais conhecidas e encontra-se no quinto lugar das mesmas, nao sei ao certo qual o motivo para esta ordem contudo a mais recente, o cinema, encontra-se em setimo o que nos leva a pensar que poderá ser por ordem cronologica mas consta-se, embora sem total certeza, que o primeiro evento de dialogo deu-se por volta do ano de 2500 A.C. no Egipto com a presentaçao do Mito de Osíris e Ísis. Esta data coloca-nos a pensar se a ordem será mesmo cronologica ou não.
Está arte tambem conhecida por representação ou arte representar e é sem duvida o maior desafio para os actores, pois nesta arte nao há margem para erros, o publico encontra-se a alguns metros do actor e nao é possivel voltar atráz.
Depois de terem sido apresentados alguns possíveis sinonimos para “Teatro”, resta saber as origens da palavra, os primeiros recintos para teatro e os primeiros tragediógrafos são Gregos, cerca de 4 ou 5 séculos A.C., logo a palavra nasceu na Grecia, Théatron. Um dos seus significados poderá ser: “Aprender com o olhar, ver com os olhos e assim perceber.”.
Em Portugal diz-se que o fundador do teatro portugues foi Gil Vivencente (1465- 1536), face as datas referidas nos parágrafos anteriores, podemos concluir que teatro surgiu em Portugal bastante tarde. As primeiras casas do teatro surgiram, em Portugal, durante o reinado de D. José I, que reinou entre 1750 e 1777. Almeida Garrett para além das obras que escreveu enquanto dramaturgo, também fez avançar Portugal neste ramo com a fundação do Conservatório Geral da Arte Dramática e com a organização da Inspecção Geral dos Teatros. Contudo, na minha opinião, o teatro português tem ainda muitos aspectos a desenvolver.
Para mim o teatro está entre as minhas formas de arte favoritas, logo a seguir à música e ao cinema. Apesar disto, e como qualquer outra pessoa, apenas gosto de boa arte e nem sempre é facil um peça de teatro surpriender-me. Embora sejam artes diferentes, o nome dos proficionais que realizam quer cinema quer teatro é o mesmo e a comparação é inevitavel, mesmo sabendo que é mais facil representar para um camara. Tambem há bons actores de teatro portugueses e são esses que levam as pessoas às salas de teatro, mas deviam haver mais e devia haver maior aposta no teatro.
VIVA O TEATRO!

André Filipe Pinto, nº 4, 12ºE