
Jean-Auguste-Dominique Ingres
Condesa Louise-Albertine d'Haussonville, 1845
Óleo sobre tela, 132X92 cm
Col. Frick, N.I.
Vemos o que sabemos!
A ilusória exactidão deste retrato desvanece-se quando, lentamente, nos apercebemos das distorções do espaço pictórico e da figura nele contido.
Um olhar analítico revela-nos, entre outras coisas, que o braço direito parece não ter ossos. Escapa, assim, às leis da anatomia, submetendo-se às leis da composição.
Neste tempo (pós)moderno, verdade e realidade nem sempre são a mesma coisa. O virtual tornou-se real. Deste ponto de vista Ingres, na forma como processa a imagem, é absolutamente contemporâneo.
Uma cultura visual implica uma crítica reflexiva ao mundo de imagens em que vivemos.
A. F. Silva
1 comentário:
Obrigada pela visita ao meu Blog.
Sobre a imagem de Ingres eu a conheci em seu blog e fiquei encantada, resolvi postar no meu blog, uma imagem viva e muito interessante!
Parabéns pelo seu blog...
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