sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

“Só na PlayStation…”

Dia 21 de Dezembro,
Tudo parecia bem encaminhado…
Até que um guarda-redes ‘inspirado’
Defendeu ‘de maneiras’ que eu lamento.

Senti-me então injustiçado,
Frustrado, revoltado!
Tudo parecia bem encaminhado
Para mais um Natal estragado…

Mas no dia seguinte,
-… Não há duas sem três -
Satisfez-se a vontade do pedinte,
E a confiança reinava outra vez.

O Sol brilhava bem alto,
Tal como uma liderança,
Que já foi pelo asfalto
E nos roubou esperança.

Foi em 11 de Janeiro,
Que isso mesmo aconteceu
E os que vão em primeiro
Agora são um campeão.

“Só na PlayStation…”
Disse-o um Jesus
Que confirmou a "Vergonha!”
Dos que “ganharam” na Luz.
Há que prosseguir na luta
Com clareza, dedicação…
“Algo raro!”, segundo a batuta
Dos causadores da indignação.

Em 24 de Janeiro,
A reviravolta aconteceu
“Injusta!”, segundo um batoteiro,
Que no passado enriqueceu.

No último de Janeiro,
“As glórias do centralismo”
Como a casca do pinheiro
Prosseguiram o (a)comodismo.

No primeiro de Fevereiro,
Agarrou-se enfim a liderança
Dum campeonato / … “Dum palheiro”
Com mais confusão do que bonança.


NOTA: Para não deixar interrogações no ar, esclareço que este ‘poema’ refere-se ao nosso medíocre campeonato nacional de futebol e, obviamente, a várias polémicas sobre o mesmo.
Quanto aos que pensavam que a minha presença era passageira, enganaram-se! Depois dos meus dois primeiros comentários, nos quais deixei alguma da minha habitual ironia, continuei a visitar constantemente o blog do “Viagens” à procura de alguns textos irreverentes. Visto que as marés pareciam algo mortas e repetitivas (para não falar do pouco sentido que alguns dos temas dos textos expostos possuíam…) resolvi passar para o outro lado e apresentar-me como escritor, neste caso, como ‘poeta’. Assim, sujeito-me abertamente às vossas críticas, que espero que sejam, naturalmente, positivas... Desejo referir, ainda, que esta obra demorou um período de tempo mais longo do que eu previa para ser concluída, sendo este o principal motivo pelo qual estive “desaparecido”.
Portanto, não estou de volta, porque nem sequer cheguei a passar…

O Predador das Palavras.

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Mas porquê ler um livro?

Muitas pessoas, de todas as faixas etárias, colocam a mesma pergunta inúmeras vezes “Por que é que devo ler um livro? Qual é o interesse?” Para esta pergunta, há sempre uma resposta. No caso das crianças e adolescentes, os pais têm sempre o “sermão” ensaiado: “Ler faz-te bem. Melhoras a tua expressão escrita, ganhas mais cultura e poderás ter mais sucesso na escola!” Isto é tudo verdade, mas convence poucos!
Eu também podia escrever muito sobre este assunto, dar conselhos, mas penso que isso não ajudará ninguém ou quase ninguém, portanto vou apenas contar a “minha história”.
Eu gosto muito de ler. Gosto de quase todos os géneros de livros, desde romances históricos, aventuras, policiais… um pouco de tudo. Mas não fui sempre assim! Comecei a gostar de ler quando andava no 5º ano. Antes, a minha mãe também era como todos os outros pais: “Marta, lê que te faz bem!” mas eu não gostava. Um dia na escola li um excerto de um livro “Uma aventura na escola” e gostei tanto que o li rapidamente. E foi assim. Foi assim que comecei a ler. Li esse livro e mais outro e depois outro, até ler toda a colecção. Entretanto um amigo ofereceu-me os dois primeiros livros de Harry Potter e aí começou uma nova fase de leituras.
Agora, que já sou mais velha, leio outro tipo de livros como romances, principalmente históricos. Mas de vez em quando, ainda gosto de ler aqueles que tanto me encantaram em pequena. Há pouco tempo li o último livro de Harry Potter, o da colecção “Uma Aventura”. É o lado mais infantil que ainda vive em mim e o gosto pela fantasia que, certamente, se manterá por mais tempo.
Para se aprender a gostar de ler, também é importante acertar no livro. Se não gostarmos do primeiro, é provável que a leitura não se torne uma agradável companhia. Mas não podemos desistir! Há uma oferta muito variada de livros, por isso, se não acertarmos à primeira, temos de voltar a tentar. Há que experimentar novas leituras, outros géneros, outros autores.
Tal como os nossos pais dizem “ler faz bem”, mas é fundamental que seja por gosto. Ler um livro por obrigação não convém, uma vez que nos pode criar uma certa aversão a este acto.
Quando descobrimos o gosto pela leitura, o livro torna-se uma companhia para toda a vida. Mergulhamos nas palavras, convivemos com as personagens, tornamo-nos seus cúmplices, habitamos nas suas páginas, percorremos os seus espaços, vivemos as suas horas e até os segundos e quando nos apercebemos, já chegámos ao fim. E é, então, que sentimos um vazio, como se uma parte de nós nos tivesse sido arrancada. A solução? Aventurarmo-nos numa nova leitura!

Marta Santos Figueiredo, 11º B - Nº 16

domingo, 1 de fevereiro de 2009

Serão regras ou apenas uma rotina?

Vives num mundo aberto a qualquer sensação ou precipitação. Por vezes não te encontras e necessitas que te ajudem a fazê-lo e com simples gestos acabas sempre por dar valor ao que tens ou perdes.
Constróis a tua própria filosofia à medida que os dias passam e os momentos se multiplicam. Tens a capacidade de elevar as emoções ao extremo. Vibras com a felicidade e choras intensamente com a tristeza.
A facilidade passa-te ao lado, mas o impossível mexe contigo. Arriscas ao máximo numa boa loucura com os teus amigos. Valoriza-los constantemente para que sintam o mesmo que tu sentes e com muito orgulho dizes que fazem parte da tua vida.
Apaixonas-te. Propões-te logo a desistir, mas pensa que existe sempre um mundo que só te quer ver sorrir.
Por fim, ficas feliz por estares a passar a fase mais aliciante da tua vida e por muitas vezes podes dizer que o sumo vale o esforço.

Joana Ribeiro, 11ºC - nº8