segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Recordações

Começo por me mostrar devidamente indignado com esta nova ‘regra’ nas Escolas Secundárias: os equipamentos obrigatórios nas aulas de Educação Física.
Saturado ando eu de ouvir o meu Professor desta carismática disciplina avisar-me dos calções pois estes têm de ser obrigatoriamente pretos. Porém, ainda hoje não os tenho devido ao aumento da procura e à diminuição da oferta. Assemelha-se, de facto, a um regime político: camisola branca ou amarela e calções pretos. Será este conjunto de ideais que irei elaborar.
Será que você, leitor, consegue entender o motivo que levou à aplicação desta nova regra? Pois bem, se entende, dir-lhe-ei de imediato que eu não encontro fundamentos concretos para justificar a mesma que confesso comparar à ditadura salazarista. Quais os fins que irão justificar os meios (ou não)? Fins lucrativos? Única hipótese possível que encontro pois não vejo qual o interesse em unificar a maneira de como os alunos se vestem nas aulas de Educação Física. Quiçá, daqui a uns anos, estaremos a entrar na escola todos vestidos da mesma maneira, a ouvir os mesmos géneros de música, etc.
Do meu ponto de vista, esta medida devia ser abolida por completo. O mínimo de exigências que poderiam introduzir era que os alunos tomassem as devidas providências para o bom funcionamento da aula, isto é, vestirem roupa desportiva. Se ainda elucidassem com clareza que a Escola não iria necessitar de disponibilizar equipamentos e que seria necessário os alunos comprarem os mesmos, fez, oportunamente, o contrário. Não vejo esta disciplina como sendo especial. Porém, as temáticas nela desenvolvidas são bastante diferentes das Letras e das Ciências. Mas não é razão para impor esta medida nas escolas que nos recorda a todos o Sr. António de Oliveira Salazar (será mais uma razão para a abolir?).
Concluindo, esta medida não tem razão de ser, até diria de existir. Como comprovado, não tem meios para atingir os seus fins e que justifiquem o motivo da mesma sendo a única hipótese possível o intuito de angariar fundos para obterem mais prestígio, quer a nível regional quer a nível nacional?! Permanecerá a dúvida…

Pedro Borges, N.º25 - 10º I

domingo, 24 de janeiro de 2010

Composições em Francês - 8ºC

Mes Loisirs

J’ai beaucoup de loisirs.
J’aime à la folie jouer à l’ordinateur, danser et dessiner. Ce sont mes activités préférées. J’aime aussi jouer avec mes amis, avec mon grand-père ou ma sœur. J’aime beaucoup jouer les jeux de table, parce que ce sont très amusants et n’ont pas besoin de piles. J’adore sortir avec ma meilleure amie le week-end.
Je n’aime pas le sport, parce que c’est très fatigant. Je détéste le football, parce que je ne le supporte pas.
Et voilà les loisirs que je préfère et que je n’aime pas.

Ana Luísa Neves de la Féria, 8ºC, nº2


Salut!Je m'appelle David et j'ai treize ans. Mon loisir préféré, c'est aller à la plage avec ma famille.C'est trés amusant, parce que j'adore l'eau.
Pendant la semaine, je vais avec mes amis au cinéma ou nous parlons. J'adore faire du spot principalement la natation. J'aime à la folie jouer de la guitare.
Mes amis chantentet, je joue de la guitare. J'aime faire du vélo et regarder la télé à maison.

David Alves da Costa, 8ºC, Nº7


Salut! Je m’appelle Dinis et je vais vous parler de mes loisirs pendant la semaine et le week-end.
Pendant la semaine, je n’ai pas beaucop de temps libre, parce que j’ai besoin d’étudier tous les jours. Le week-end, j’adore jouer du basket, faire du vélo, regarder la téle ou jouer à l’ordinateur. Mais mon loisir préféré est ne rien faire. C’est très relaxant, mais ce n’est pas amusant, parce que ne rien faire, C’EST NE RIEN FAIRE ! Le dimanche, j’adore sortir avec mes amis ou aller au cinéma avec ma famille. C’est très amusant!

Dinis Oliveira Costa, 8ºC, Nº9


Mes loisirs préférés

Bonjour! Je m’appelle Inês et j’ai treize ans. J’adore regarder la télé avec ma famille et jouer à l’ordinateur avec mon petit frère.
Pendant la semaine, je parle avec mes amis sur l’Internet et je lis. Aller au cinéma et faire de la natation sont des activités que je fais pendant le week-end. J’aime à la folie sortir avec mes amis pour aller au cinéma ou seulement ne rien faire.
Je fais beaucoup de choses dans mes temps libres, mais mon loisir préféré, c’est jouer de l’harpe.

Inês Oliveira, 8ºC, Nº13

Padre António Vieira

“Misto de génio, mago e aventureiro”. Padre António Vieira tinha todas estas qualidades, tal como o proclama Miguel Torga.
Para se ser pregador, principalmente, um bom pregador, é necessário um intenso estudo a que eram sujeitos todos aqueles que pretendiam seguir este rumo. Padre António Vieira foi considerado um dos melhores e maiores pregadores do seu tempo, sendo da opinião de muitos que, apesar de terem chegado até hoje os seus sermões, é impossível pensar que toda a essência de Vieira chegou até nós. Pois um pregador é feito do seu sermão e das escolhas que faz para que este cative, seduza e ensine os ouvintes, mas também da sua postura no púlpito, do seu aspecto físico, da sua modelação de voz, todos estes aspectos têm que “convidar” os ouvintes a ficar e a ouvir o sermão e só uma perfeita união entre todos fazem de um simples homem um ser universal, capaz de mover opiniões. Manoel de Oliveira estudou-lhe o feito e os gestos, saboreou-lhe as palavras e surgiu “Palavra e Utopia”.
Por ter todos os requisitos e por os expressar e utilizar de modo excepcional, Padre António Vieira é considerado um grande Homem do seu tempo e assim ficou para a História de Portugal e da Literatura Portuguesa.

Ana Isabel Correia de Sá, Nº 2, 11º D

Padre António Vieira

Padre António Vieira é uma personalidade não só religiosa mas sobretudo reconhecida pela sua actualidade e pelo talento, do qual se serviu para criticar a sociedade da época, sem consciência do que estava a fazer (ou não), criticou a sociedade de centenas de anos.
Falo porque sei que Padre António Vieira é um génio da história e da literatura portuguesas que se tornou num “actor” consagrado do Barroco. É no Brasil, no dia 13 de Junho (dia consagrado a Santo António) que diz este Sermão aos homens do Maranhão. A sua genialidade assenta na maneira irónica como o constrói e a partir da qual formula uma critica intensa, uma sátira à corrupção desse tempo. Extremamente aventureiro, porque tem a coragem de se dirigir deste maneira a homens que não entendiam nem tinham a habilidade de transformar o Sermão de Padre António Vieira num ensinamento, numa ajuda… É gente que se não deixa ‘salgar’!
“Misto de génio, mago e aventureiro”… Que tanta falta nos faz!

Ana Rita Simões, 11º D

Padre António Vieira

O que representa para mim a figura de Padre António Vieira e a sua obra, o “Sermão de Santo António aos Peixes”?...
Padre António Vieira é de facto um génio ao criticar de forma tão implacável e perfeita a “sociedade” e a forma como esta peca e se corrompe (algo que ainda podemos ver nos nossos dias, sendo esta mais outra razão pela qual Padre António Vieira é um génio, a sua obra é sempre actual). Quanto às qualidades de “mago” e “aventureiro”, também estas fazem parte da sua identidade, dado que viajou de Portugal para o Brasil em defesa dos indígenas (e não dos colonos seus compatriotas!), acusando esses mesmos “compatriotas” de explorarem os indígenas até à morte. Também foi “mago” na medida em que criou este “sermão” de forma tão perfeita e com uma ironia tal que parece impossível a sua criação!
De tudo isto que escrevi, posso concluir que Padre António Vieira é (ou pelo menos devia ser) um orgulho para todos os portugueses, devendo cada um de nós reflectir e “dar ouvidos” aos seus ensinamentos, feito isso… assim podemos dizer (em liberdade!), “livres de qualquer pecado”, Eu sou português!

Paulo Jorge Pona, Nº 20, 11º E

Padre António Vieira

Padre António Vieira morreu aos 89 anos e durante toda a sua vida foi um lutador, um visionário, procurava defender aqueles que julgava precisarem da sua ajuda. “Misto de génio, mago e aventureiro”.
‘Génio’ porque escreveu um grande número de sermões, mais de duzentos, e todos eles transmitiam claramente uma mensagem. Muito bem escritos e com uma crítica eficiente!
‘Mago’ porque sempre defendeu os negros, os judeus e os indígenas contra os colonos, que os maltratavam e os escravizavam!
‘Aventureiro’ porque pregava e continuava a pregar. Viajou do Brasil para Portugal e vice-versa. Falava com o rei, D. João IV, para que o apoiasse.
Este “Homem Lusitano” foi, sem dúvida, um dos maiores! “Homem Lusitano”, de um só rosto, de uma só fé.

Mafalda Amorim Nº19 11ºE

A Exuberância do Barroco

Exuberante, bizarro, provocador, excessivo, exaltado, extravagante, excêntrico, são as palavras que melhor definem o estilo que sucedeu ao Renascimento Clássico por toda a Europa, o Barroco.
Este novo estilo surgiu após uma época de expansão para o Homem, a época dos Descobrimentos, em que os portugueses tanto se destacaram. O contacto com novos mundos e novas formas de vida enriqueceu os seus conhecimentos e abriu horizontes para criar e inovar. Numa Europa cansada do equilíbrio do Classicismo e da sua arte formalmente rígida e pouco criativa, nasceu o Barroco e a sua estética cheia de imaginação e de exuberância. Este era o Barroco que mostrava a sua riqueza de forma destemida e imponente, exaltava, surpreendia, despertava emoções e apelava ao espírito crítico, não deixando ninguém indiferente. Pode-se dizer que o Barroco ultrapassava os limites do que era coerente e real para o Homem, alimentando o seu espírito e sobretudo a sua imaginação. Era, sem dúvida, um riquíssimo espectáculo que mexia com os sentidos e as emoções e que merecia (merece!) ser vivido e apreciado com gosto. O Barroco marcou intensamente as várias formas de arte. Da Retórica, à Arquitectura, passando pela Pintura e pela Escultura.
O meu contacto com o Barroco, quer ao nível da Retórica (Sermão de Santo António aos Peixes) quer da Arquitectura (visita ao Porto Barroco) permitiu-me sentir a exuberância da sua forma. O Sermão de Santo António aos Peixes é uma peça da oratória nascida no tempo de um Barroco rigoroso. Trata-se de uma obra repleta de provocações, extravagâncias e excessos que nos envolve emocionalmente pela sua teatralidade. Padre António Vieira conseguiu expressar as suas crenças e emoções de uma forma que se veio a revelar, para mim, incrivelmente perturbadora. A chave da sua autenticidade é a forma como utiliza a Língua Portuguesa, recorrendo, de uma forma intencionalmente excessiva, aos trocadilhos, às metáforas, às hipérboles, às perífrases e à sinonímia, à anáfora e ao paralelismo, à enumeração e à gradação e à pergunta retórica e à apóstrofe! Ao Quiasmo!
Por sua vez, na visita ao Porto Barroco, a Igreja de São Francisco no Porto expressa bem as características da arquitectura barroca. No momento em que entrei na Igreja, a talha dourada apoderou-se do meu campo de visão, atraindo a minha atenção.
A exuberância barroca pretende fascinar, e num e noutro caso, eu fiquei fascinada.

Maria Isabel Monteiro, Nº19, 11ºD

Padre António Vieira em 120 palavras

Padre António Vieira “Misto de génio, mago e aventureiro”
Padre António Vieira associa-se facilmente a esta frase “Misto de génio, mago e aventureiro” de Miguel Torga. Aliás, como actor, associava-se a tudo de forma a criar uma experiência envolvente, geradora de múltiplas sensações aos seus ‘espectadores’.
Homem do Barroco e entrelaçado à Contra-Reforma, assumiu uma posição característica de um filósofo, uma voz de um terramoto e um cérebro de político. Como todos os génios, não lhe bastou ser génio, teve de se dedicar à causa pública, aventurando-se em zonas na altura inóspitas como o Brasil, onde, quase por magia, lutou pelos direitos dos nativos, dos pobres e dos judeus, numa época onde tudo que não era uma coroa ou ceptro se tornava alvo de discriminação. Usufruindo de uma dádiva no que se refere à estruturação de Sermões, onde convergia toda a razão, a lógica do pensamento moderno, quão revolucionário estes discursos eram e quão actuais são hoje!
Como tal há que louvar este Padre pela sua forma de pensar que ‘transfigurou’ o mundo; há que louvá-lo, porque sem ele e sem outros pensadores do Barroco, este mundo seria muito diferente, muito mais injusto, muito menos livre.

Gabriel Pinto, nº8, 11ºE

Padre António Vieira

Pessoal, intransmissível… E’ esta a minha opinião sobre o Padre António Vieira.
Vou tentar educar um público que desconhece, discorda ou simplesmente não quer saber sobre esse grande ‘monstro’ da Literatura Portuguesa.
- Com certeza já ouviu falar nesta personagem da nossa Pátria!?...
E sem duvida um Mestre, um Génio, um Mago e um Aventureiro. Padre António Vieira, que na sua época escrevera o Sermão, o de “Santo António aos Peixes” fazendo uma crítica social pareceu adivinhar que, tudo aquilo que pregou se pode ainda pregar, mais do que nunca. Só os magos adivinham, e no entanto o seu texto continua actual. Parece ter um dedo que adivinha, como se costuma dizer… “na minha opinião tem a mão toda”. A sua obra e de Génio! E também aventureiro, sim! Teve coragem de fazer uma crítica social sem se preocupar com as reacções do seu auditório.
Achei o Sermão uma verdadeira obra-prima digna dos mais celebres génios e revolucionários da Historia Mundial.
Pesquisei sobre o Sermão e fiquei boquiaberto com a quantidade de estratégias, recursos estilísticos e retóricos, as ironias ao longo do texto, as mais diversificadas ideias, a fluência, a coerência, a organização, a beleza e a Arte de escrever.
Para aqueles que não sabiam, agora já sabem. Para os que discordavam, aperceberam-se que estavam errados. Para quem não queria saber, agora vai a correr a livraria comprar o Sermão: Padre António Vieira e, sem duvida, um homem português! Que estilo!

João Silva, 11ºD, nº16

ESAG’S ECOLOGICAL CHRISTMAS TREE

IT MAY NOT SEEM AMAZING, COLOURFUL AND BRIGHTFUL, BUT WE PRESERVED NATURE!

DON’T FORGET:
RE-USE!
RECYCLE!
REDUCE!

Prof. Lurdes Vergueiro

Visita à Lituânia

As professoras de Inglês, Fátima Santos Silva, Lurdes Vergueiro e Zélia Martins, deslocaram-se, no final de Outubro, à cidade de Garliava, Lituânia, a fim de participarem na Conferência Preliminar, no âmbito do Projecto Comenius 1 “Our Planet under Pressure”. O Grupo contou com a companhia do Director da escola, Dr. Jorge Ferreira, que se revelou como “peixe-na-água” nestas andanças. A visita iniciou-se na “Garliava Secondary School, com a recepção formal aos Professores Portugueses, seguindo-se a reunião de planificação do primeiro ano do projecto e depois, a participação numa festa da escola, a primeira actividade do Projecto. Cumpriu-se, nos dois dias seguintes, um programa bastante interessante, que incluiu visitas às duas maiores cidades da Lituânia: Kaunas e Vilnius, a capital. A Dr.ª Zélia e o Sr. Director experimentaram, também, a tradicional sauna (depois de um bom repasto), devidamente equipados e com as toucas típicas. Ficou, apenas a faltar o também tradicional mergulho num lago gelado, muito por culpa das professoras mais caretas, que, temeram regressar sem Director. Foi uma viagem muito positiva e muito rica na partilha de vivências na escola, usos e costumes. Uma experiência a repetir!

Prof. Lurdes Vergueiro

Padre António Vieira

Miguel Torga elogia Padre António Vieira… “Misto de génio, mago e aventureiro”. Estas três palavras, na sua simplicidade, concretizam a sua excepcionalidade!
Quando falamos de Vieira, há sempre que destacar a sua originalidade e a sua qualidade ao escrever, nomeadamente o “Sermão de Santo António aos Peixes”. Este “Homem lusitano” tinha a intenção de, ao pregar aos homens, ‘salvar’ o mundo, ‘salvar’ o seu Portugal das injustiças, da corrupção, do pecado que se vivia na sua época e que, infelizmente, ainda se vive agora.
Os seus sermões, feitos no passado, inspirados n arte barroca e nos problemas que havia no Brasil, são sempre actuais. E aqui esta presente a sua genialidade, o ser mago… e aventureiro, porque procurou soluções, enfrentou o mundo e tentou mudar a mente das pessoas que tão ‘viciada’ estava, está…
Uma vez que nunca desistiu de ‘deleitar’, ‘ensinar’, ‘persuadir’ os homens a corrigirem os seus males e tornar Portugal um país melhor, é sem dúvida um verdadeiro “homem Lusitano”. Parafraseando o Poeta… A Língua Portuguesa é a nossa Pátria, a Pátria de Vieira! O grande Imperador!

Daniela Rodrigues, nº9, 11ºD

Padre António Vieira

“Misto de génio, mago e aventureiro”, certamente. Esta figura lusitana demonstra ser um crítico admirado por muitos, mas seguido por poucos.
Tornou-se padre jesuíta, tinha a missão de evangelizar os Índios no Brasil. Acarinhado pelo Rei, partiu em missão, tentando não só evangelizá-los como também proteger a sua integridade e direitos, derrubando os colonos. Lenta, indirectamente, usando apenas palavras. Foi dos primeiros a assumir esta atitude, pois todos os colonos viviam e enriqueciam à custa de escravos, que Vieira tanto defendia. Através da sua escrita barroca, acusava os colonos nos seus Sermões, entre alegorias, metáforas e comparações, anáforas e paralelismos, enumerações, gradações e quiasmos! A magia das palavras… Sem dúvida, uma maneira inteligente de o fazer. Poucos o fizeram, poucos tiveram pelo menos a coragem de se servir do púlpito para o fazer. A Santa inquisição estava atenta!
Visto isto, este “Homem Lusitano”, bravo e corajoso, lutou sem armas: lutou com a Palavra. Foi um inovador, espiritualista, extremamente inteligente como prova o seu modo de “combater” as injustiças e acima de tudo foi humano. Foi Português!

Inês Silva nº 18 11ºD

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Composiçõs em Francês - 8ºC

Salut! Je m'appelle Inês et je vais écrire sur mes loisirs préférés.
J'adore aller au cinéma et parler avec mes amies. J'aime beaucoup faire du vélo, aller aux grands magasins et écouter la musique. J'aime regarder de la télé. Je 'aime pas faire des randonnées pédestres. Pendant la semaine, je vais à l'école et je danse au Ginasiano. Le week-end j'aime faire du vélo et j'aime regarder la télé,mais je n'aime pas faire mes devoirs.

Inês Magalhães


Salut! Je suis Patrícia et je vais parler de mes loisirs.
Pendant la semaine, je n’ai pas le temps de m’amuser parce que je dois étudier.
Le week-end, je joue du piano, parce que j’ai des lençons. J’adore sortir avec mes amis pour quelque chose ou aller au cinéma ou faire du shopping. J’aime aussi regarder la télé et lire un livre.
L’après-midi, je ne fais rien, mais j’aime écouter de la musique.

Patrícia Sousa


Dans mon temps libre, j’aime lire un livre, regarder la télé et bien sûr ne rien faire. Le week- -end, j’adore sortir avec mes amis. Je préfère aller faire du shopping à aider maman à la maison. Je n’aime pas faire du jogging, mais j’aime faire de la natation. J’adore parler avec mes amis sûr l’internet et j’aime danser. J’aime jouer aux cartes avec ma famille. Pendant les vacances, j’adore aller à la plage et le week-end, j’adore faire du shopping.

Catarina Marques


Je m’appelle Helena.
J’aime à la folie faire du velo et j’aime beaucup sortir avec mes amis. J’adore ne rien faire et aller à la plage. J’adore lire un livre avant de dormir et j’aime un peu écrire un journal intime. Je préfère aider maman à la cuisine à écrire. Je déteste faire de la natation et je n’aime pas jouer au ballon.
Pour moi, c’est amusant écouter de la musique après l’école.
Pendant le week-end, je fais du vélo avec mon père et nous allons à la plage. J’aime à la folie regarder la mer!

Maria Helena Barbosa


Salut! Je m'appelle Juliana. Le week-end, j'aime faire du vélo et faire du patin, mais je préfère sortir avec mes amis et aller au cinéma avec eux. J'adore aussi aller à la plage, parce que j'aime beaucoup nager dans la mer.
Pendant la semaine, j'aime beaucoup lire un livre et écouter de la musique.
Je n'aime pas aider la maman à la maison et je déteste jouer au ballon. Mais tout ce que je fais avec ma famille et avec mes amis est très amusant!

Juliana Pinto


Salut! Je m’appelle Pedro et j’ai treize ans.
Jái beaucup de loisirs et de passetemps. Ja fais du Volley-ball quatre fois par semaine et j’ai un jeu le week-end.
Je joue aussi de la guitare. J’aime jouer de la guitare.
Le dimanche, je vais avec mes amis au cinéma, puis on va manger du fast-food.
Le samedi, je mange avec ma famille à la maison.
Pour moi, la famille est très importante.

Pedro Ricardo


Salut! Je m'appelle Marta Sousa.
Mes loisirs préférés sont regarder la télé, faire du vélo avec mes copains, parler, manger du fast-food…
Pendant la semaine et le week-end, je joue au tennis avec mes amis et ma famille.
J'adore sortir avec mes amies, parce qu'elles me font rire.

Marta Sousa

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

DDESPORTO ESCOLAR - 3



DDESPORTO ESCOLAR - 2



DESPORTO ESCOLAR - 1

O desporto escolar desempenha um papel fundamental na promoção e dinamização das actividades físicas e desportivas.
A participação dos alunos nestas actividades permite desenvolver as suas capacidades, criando rotinas e hábitos saudáveis de treino, esforço, persistência e fixação de objectivos.
A escola Sec/3 Almeida Garrett valoriza o desporto escolar e tem este ano a possibilidade de oferecer aos alunos dois novos núcleos, para além dos desportos gímnicos, nomeadamente as modalidades de esgrima e BTT.
O núcleo de desportos gímnicos é já uma tradição na nossa escola, ao longo destes 12 anos tem representado a escola de uma forma excelente, obtendo vários prémios a nível regional e nacional. Dentro deste núcleo existe uma variedade de modalidades que os alunos podem praticar, nomeadamente: ginástica de grupo, ginástica acrobática, ginástica rítmica e trampolins.
As datas em que este núcleo vai competir são:
- 23 Janeiro no Colégio Gaia
- 27 Fevereiro na nossa escola
- 13 Março no Cerco do Porto
As provas decorrem ao sábado de manhã com início pelas 9h e termina por volta das 13h. Aparece e apoia a tua escola.
Os alunos interessados em integrar este projecto podem vir experimentar os nossos treinos no pavilhão de baixo às 4ª e 6ªfeiras das 18h30 às 20H30 e ao sábado das 10h às 13h, ou contactar com os professores responsáveis: Dulce Brandão, Sandra Simões e Jorge Castro.

Grupo Formação – Prof. Sandra Simões


Grupo Principal – Prof. Dulce Brandão

BTT
Se procuras aventura e contacto com a natureza vem experimentar o BTT, treinos às 4º Feira das 14h30 às 18H, ou contacta o professor responsável: Filipe Murias.



Esgrima
Se gostas mais de combates experimenta a Esgrima às 2º feiras das 8H15 às 9h45 e às 3ª e 5ª feiras das 13h30 às 15h, a professora responsável é Quitéria Barbosa.


Material enviado por: Prof. Sandra Simões

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Receita para uma vida escolar passada fora dos cacifos

Ingredientes:
• Roupa à motoqueiro
• Desodorizante de dupla eficácia
• Fraldas (opcional)
• Espelho
• 200 Toneladas de confiança
• 200 Kg de graxa
• 400 Toneladas de discrição

Modo de Fazer:
Em primeiro lugar, põe os pólos e os sapatos de vela de lado e compra roupas que indiquem que és porreiro e forte como, por exemplo, um casaco de cabedal e calças rasgadas com correntes penduradas.
Em segundo lugar, mostra-te indiferente quando passares por desportistas ou por rufias. Certifica-te que usas desodorizante para assim não notarem que estás a suar a potes.
Depois (e esta regra é muito importante), arranja um amigo matulão que goste de fazer halteres de 180 libras umas 50 vezes por dia. Mas, atenção, este procedimento pode ser muito perigoso quando feito com descuido. Antes de interpelares o sujeito, treina a tua abordagem ao espelho até pareceres fixe (cerca de 100 vezes por dia).
Por fim, quando o arranjares, certifica-te que passas pelo menos um intervalo por dia com ele e, de preferência, dá umas voltas pelo campo desportivo e pelas traseiras para assim mostrares aos desportistas e aos rufias que não se devem meter contigo.

P.S: Enquanto fazes estes procedimentos, vai dando graxa aos professores e funcionários da Escola no caso de algo correr mal. Para este passo é preciso teres muito cuidado e possuíres qualidades de agente secreto pois ninguém pode saber do teu jogo duplo, senão, para além de passares tempo dentro dos cacifos, vais servir de saco de boxe nos intervalos.

(Catarina, Érica e Fábio) 10ºG

Comentário a “O Avarento” de Molière

Um velho avaro autoritário exerce constantemente um controlo opressivo e intolerante sobre os seus filhos e criados que, vivendo em aparente honestidade e temor ao avaro, são obrigados a encontrar subterfúgios para escaparem ao seu abuso e puderem perseguir os seus interesses. Este é o ponto de partida de “O Avarento” de Molière, uma obra-prima da comédia do séc. XVII adaptada e encenada com mestria no Teatro Carlos Alberto.
Para todos os esquemas há uma estratégia adversária, pelo que em “O Avarento” parece imediata a ânsia desesperada dos personagens em imporem a sua vontade e derrubarem o inimigo comum, o avaro malvado que só pensa na sua preciosa fortuna. A liberdade de todos parece estar pendente de uma aparentemente simples recusa às exigências do avaro (interpretado com muito humor e personalidade por Jorge Pinto). No entanto, este tem demasiado poder para que os que o circundam possam libertar-se facilmente do seu controlo ou não queiram assegurar uma parte para si próprios, nalguns casos. É um dilema cómico que se reflecte em diversas situações hilariantes de conspiração, falsos testemunhos e abundantes traições que por si próprias justificam a visualização desta excelente peça.
Os filhos do avaro querem ambos assegurar um casamento em consentimento do velho, submetendo-se a ele mas garantindo o seu suporte económico, que em qualquer caso é sempre muito escasso, embora (implicitamente) essencial. Os respectivos pretendentes, bem como os servos e criados, compactuam com essa submissão, sujeitando-se a situações muito degradantes para caírem nas boas graças do velho.
Ao longo de toda a peça há muitos sinais de revolta mas, até ao final, as verdadeiras intenções nunca são totalmente reveladas. Quando finalmente são, o avarento parece estar disposto a cortar todos os laços e a situação torna-se verdadeiramente caótica. É patético como a ganância e o autoritarismo de um se sobrepõem à vontade de todos os outros, mas na realidade todos os personagens dão algum contributo imoral para a escalada do enredo até à situação de (quase) ruptura.
Em suma, “O Avarento” de Molière é uma adaptação ao teatro da nossa própria vivência dramática, mas muito cómica (e actual) quando revista, na qual identificamos o desejo universal de sermos livres em confronto com a “prisão” que assegura a nossa própria existência, podendo servir de lição para alguns. Felizmente, no final, parece que todos os personagens estão em harmonia entre si, e o avarento também aprende a sua lição. Mas a crítica ao comportamento humano perdura.

Daniel José Marques Nora, Nº 2, 12º C