quinta-feira, 2 de outubro de 2008

até já


Chega ao fim a minha participação no VIAGENS. Melhor dito: deixando de exercer funções na ESAG, deixo igualmente a administração do blogue.

A continuidade deste projecto será assegurada pela equipa do jornal escolar e, seguramente, por quem, como eu agora, está fora, mas continua a manter uma ligação à ESAG. Continuarei, portanto, a visitar o VIAGENS e a poder participar.

Renovo, assim, o convite para semear futuro que aqui deixei em 12 de Junho.
Esta é uma forma de dar continuidade a um projecto dirigido à comunidade escolar mas também ao mundo (afinal estamos na rede!). É fácil, acessível, imediato, interactivo...

Este endereço de e-mail - jornalesag@gmail.com - pode ser utilizado para comunicar e para enviar material para publicação (fotos, textos, desenhos, notícias), dar sugestões, fazer críticas, etc.

Porque, ao longo deste período, nunca foi publicado um texto de Almeida Garrett, aqui deixo um, entre muitos e muitos possíveis, sabendo que o blogue vai continuar a voar...

para os que, por qualquer motivo, me quiserem contactar aqui deixo o meu e-mail: afsilva@ese.ipp.pt

um Abraço
António



As Minhas Asas (1884?)

Eu tinha umas asas brancas,
Asas que um anjo me deu,
Que, em me eu cansando da terra,
Batia-as, voava ao céu.

— Eram brancas, brancas, brancas,
Como as do anjo que mas deu:
Eu inocente como elas,
Por isso voava ao céu.
Veio a cobiça da terra,
Vinha para me tentar;
Por seus montes de tesouros
Minhas asas não quis dar.
— Veio a ambição, co'as grandezas,
Vinham para mas cortar,
Davam-me poder e glória;
Por nenhum preço as quis dar.

Porque as minhas asas brancas,
Asas que um anjo me deu,
Em me eu cansando da terra,
Batia-as, voava ao céu.

Mas uma noite sem lua
Que eu contemplava as estrelas,
E já suspenso da terra,
Ia voar para elas,
— Deixei descair os olhos
Do céu alto e das estrelas...
Vi entre a névoa da terra,
Outra luz mais bela que elas.

E as minhas asas brancas,
Asas que um anjo me deu,
Para a terra me pesavam,
Já não se erguiam ao céu.

Cegou-me essa luz funesta
De enfeitiçados amores...
Fatal amor, negra hora
Foi aquela hora de dores!

— Tudo perdi nessa hora
Que provei nos seus amores
O doce fel do deleite,
O acre prazer das dores.

E as minhas asas brancas,
Asas que um anjo me deu,
Pena a pena me caíram...
Nunca mais voei ao céu.


domingo, 28 de setembro de 2008

Transpost

Obviamente que ESTA TEM DE ESTAR NA BLOGOSFERA e teria também que estar no Viagens!
Com um agradecimento ao AZUL PROFUNDO http://www.somuchdeeperthan.blogspot.com/

Parece que se passou desta maneira:
O cliente: Tem o livro "Viagens na Minha Terra"?
A "livreira": Desculpe, mas eu não sei qual é a sua Terra...

sábado, 27 de setembro de 2008

a[contra]pelo

Da quantidade de downloads de imagens realizados do Viagens gostávamos que ficassem comentários, sugestões, indicações/informações. Bom mesmo seria receber materiais para publicação (textos, imagens, notícias) que podem ser enviados para jornalesag@gmail.com

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Galácticos

O Gol[o]

A esfera desce
do espaço
veloz
ele a apara
no peito
e a pára
no ar
depois
com o joelho
a dispõe a meia altura
onde
iluminada
a esfera
espera
o chute que
num relâmpago
a dispara
na direção
do nosso
coração.
Ferreira Gullar

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Land Art

1998 > Trabalho realizado pelos alunos do 12º ano do Curso Tecnológico de Design no âmbito do estudo da disciplina de História da Arte.

Ouço e esqueço, vejo e lembro, faço e compreendo [provérbio chinês]

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

domingo, 21 de setembro de 2008

Gourmandise

Intervenção na Cantina, 10º B, 1994/1995 - Oficina de Artes

Não é só a poesia que serve para comer.
A Pintura, sendo cosa mentale, também alimenta.

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Escultura e Ecologia - Serralves 1994





Participação da turma B, do 10º ano, Oficina de Artes, no encontro Escultura e Ecologia - Fundação de Serralves, Novembro de 1994