quinta-feira, 28 de abril de 2011

A Busca

O Homem, um ser de tamanha complexidade, há anos a ser estudado e, no entanto, a sua identidade permanece um mistério … É um ser numa busca constante, que nunca cessa, foi isso que tive a oportunidade de constatar ao longo deste ano.
Iniciamos o ano com Fernando Pessoa. “Querendo, quero o infinito.”, é uma frase bastante poderosa na minha opinião, que reflecte de forma inequívoca aquele que é o ideal do homem. Assim, Fernando Pessoa vê-se em busca do inalcançável, de uma “ impossibilidade perfeita”.
Também em “Os Lusíadas” vemos a mitificação dos heróis da pátria, aqueles que foram em busca do sonho, sem dar ouvidos ao bom senso, contra o que proferiu “O Velho do Restelo”. Avançaram com audácia … e triunfaram.
Não poderia falar de “Os Lusíadas” e não falar de “Mensagem”, uma vez que esta obra de Fernando Pessoa está intimamente ligada à primeira, de Luís Vaz de Camões.
Ao analisar com mais pormenor o poema “Ascensão de Vasco de Gama”, tive o privilégio de constatar, que esta figura mítica se trata, sem dúvida, de um símbolo de coragem, audácia e verdade … só assim foi possível a conquista da Índia por via marítima.
É precisamente esta busca infindável que define o homem. “ (…) o sonho comanda a vida/ (…) sempre que um homem sonha o mundo pula e avança (…)”. Quando um sonho se concretiza, apenas à que sonhar novamente. Esta é a realidade do homem, caminhar em direcção ao desconhecido … somos livres, e em liberdade escolhemos … ser felizes!

Paulo Jorge Pona, Nº22, 12ºE

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