terça-feira, 29 de julho de 2008

Psico e Sonda ao vivo no Liceu de Gaia

Era um tempo em que havia Psico e não havia Gabinete de Psicologia, não havia sondagens mas havia Sonda.
Foi um Janeiro quente, o de 1971, no Liceu de Gaia.

O conjunto Psico nasceu em 1969, no Porto, enveredando por uma sonoridade Hard Rock e cantando em inglês.
O line-up da banda integrava, para além de Tony Moura na guitarra e vozes, o baterista Álvaro Marques (futuro Jáfumega) e o guitarrista Amílcar.
Para além dos bailes de finalistas, nos ginásios dos liceus e outros locais improvisados, em 1970 fazem a primeira parte dos belgas Wallace Collection, no Coliseu do Porto e em 1971 a banda participa no Festival de Vilar de Mouros. Finalizaram a sua actuação no Festival com o clássico "Rock Around The Clock", de Bill Halley And The Comets com um efusivo aplauso do público presente.
Em 1974 os Psico renovam o line-up: Tony Moura, António Garcez (voz), Fernando Nascimento (guitarra), Álvaro Marques e Zé Martins(baixo).
Mais tarde entrariam Sérgio Castro (guitarra), Gino Guerreiro (baixo) e Zé Carlos (teclas).
A partir de 1976 os Psico mudaram passaram a produzir um som mais próximo do Rock Progressivo, com laivos de Hard Rock.
Nesta época Garcez, Nascimento e Castro tinham abandonado os Psico para fundarem os Arte & Ofício.
Em 1977, em memória de Gino Guerreiro, entretanto falecido, os Psico compuseram um longo tema - Epitáfio Sinfónico - do qual seria retirado o tema Al's, o qual seria editado no único disco (um single) gravado pela banda.
A banda terminaria pouco tempo depois da edição do disco, em 1978.



2 comentários:

Jorge Stretcher disse...

Obrigado pela visita e pelo comentário.
Abraço!
Jorge

Jorge Plácido disse...

Vi esta banda várias vezes no Porto mas retive o seu concerto no carnaval de 1977 numa espécie de centro comercial da Avenida da Boavista que abriu nessa noite só para a actuação deles. Foi um concerto um tanto underground porque houve muita improvisação e charros pelo meio de toda aquela enchente. O Álvaro, o baterista, era excelente e o endiabrado das teclas de que não me lembro do nome, era fora de série. O Tony Moura era o pilar daquela sólida e inovadora estrutura sonora dos Psico, que soavam como uma banda estrangeira.