segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Deverão existir Exames Nacionais?

Uma das grandes preocupações e reivindicações crescentes entre estudantes que frequentam o ensino secundário é a existência dos Exames Nacionais a que são submetidos para ingresso no Ensino Superior.
Com efeito, aqueles que defendem a abolição dos exames, afirmam que a sua presença é prejudicial: este descontentamento deve-se ao facto da estrutura destes se afastar dos conteúdos leccionados ao longo do ano. Ainda nesta linha de pensamento os opositores à sua existência reiteram que os exames são os principais responsáveis pelo afastamento dos jovens adultos da entrada numa faculdade.
Refutando esta opinião, surge o grupo daqueles que apoiam a avaliação dos alunos a uma disciplina segundo um exame final. E de certa forma podemos considerar a presença destes exames legítima e válida. Em primeiro lugar, devido à sua existência, há um aumento dos níveis de exigência e de responsabilidade de cada aluno ao longo dos 3 anos do ensino secundário, mitigando o facilitismo que a sua ausência proporcionaria. Além disso, os exames possibilitam uma restrição adequada e constituem um dos poucos meios de selecção para candidatura às Universidades.
Por último, é do conhecimento que a erradicação dos Exames Nacionais, conduziria à criação de critérios de selecção excessivamente exigentes por parte das Universidades, nomeadamente a implementação de um sistema similar ao praticado nos EUA.
Em suma, as vantagens que os exames conferem à população estudantil são visivelmente mais significativas que as desvantagens que este modelo apresenta, pelo que estes são agentes reguladores que proporcionam o desenvolvimento de inúmeras competências e aptidões necessárias ao futuro dos jovens cidadãos em formação.

Ana Gabriel Torres nº2
Mariana Calheno nº14

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