quarta-feira, 25 de março de 2009

Os Ecoclubinos

Ecoclubes?... O que são? Eis a pergunta com a qual se depara grande parte das pessoas ao ouvir pronunciar esta palavra.
Bom… os ecoclubes são pequenos grupos de jovens que reúnem os seus esforços para tentar limpar o cantinho do planeta onde habitam e procuram educar a população para o bem ambiental.
Esta ideia surgiu na Argentina, em 1992, num projecto escolar de cinco alunos que tinha como objectivo ensinar as pessoas a reciclar. Desde então, esta ideia tem-se difundido, até que chegou a Portugal, nomeadamente a Alheira, uma pequena aldeia de Pedroso, no concelho de Gaia, com a criação do grupo Ecoclubinos.
Os Ecoclubinos são um grupo de aproximadamente dezassete jovens (ao qual me orgulho de pertencer) com um profundo desejo de mudar o mundo, tornando-o melhor no futuro. Para que o nosso objectivo vença, desenvolvemos várias acções: Projecto Rios (limpeza de rios e suas margens), Projecto Mãos na Terra (agricultura biológica), recolha de tampinhas, óleo e papel; realizamos, também, sensibilizações destinadas a alertar as pessoas para o mal que cometem.
Em Portugal, existem mais de dez ecoclubes que, ao longo do ano, desenvolvem actividades: encontros nacionais e descidas de jangada no rio Douro, entre outras. Nestas acções, temos a oportunidade de trocar experiências e aumentar o nosso desejo de tornar o mundo melhor.
O nosso logótipo representa um mundo acorrentado – estado em que o nosso planeta se encontra devido às nossas más acções para com o meio que nos envolve. Porquê colocar o plástico no lixo comum, se este pode ser reutilizado quando colocado no ecoponto amarelo? Por que não utilizar papel reciclado e desta forma impedir o abate de árvores? Porquê gastar tanta água em coisas desnecessárias? Bom, perguntas que, ao serem-nos colocadas, nos acusam de imediato…
Mas a esperança também existe, e encontra-se representada na imagem do cadeado, cuja chave está representada no nome do nosso Ecoclube. No entanto, cada um, dentro de si, possui uma parte desta chave tão preciosa e necessária para salvar a nossa casa comum.
Será que é assim tão complicado colaborar?
Se não conseguirem (do que duvidamos), pelo menos parem de destruir! Não falamos em nós, falamos, sim, nas gerações futuras, que sofrerão inocentemente por algo que os seus antepassados (nós) fizeram.
Ainda estamos a tempo de salvar a Terra, mas para isso é necessária a ajuda de todos.
Juntos pelo mar, todos pelo ar, e unidos pela terra…

Adriana Costa, nº1, 11º E

1 comentário:

Filipa Gonçalves disse...

tá mt giro
bjx