segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Convite à leitura da obra “Crepúsculo”

Quando me ofereceram este livro, o título chamou-me logo atenção, pela sua fama no mundo da literatura, o que fez com que ficasse mais ansiosa por o ler.
Crepúsculo é um livro da escritora americana Stephanie Meyer e foi eleito Melhor Livro do Ano, pela Publishers Weekly. Após a sua publicação, os livreiros elegeram-na entre os mais promissores novos autores de 2005. Em razão de todo o sucesso, a escritora já é comparada com J.R.Holling, autora de Harry Potter.
Este livro foi o primeiro romance da autora, a que se seguem Lua Nova, Elipse e Amanhecer.
Em Crepúsculo, conta-se a história de Isabella Swan (Bella) – uma rapariga de 17 anos que nunca tentou ser como os outros adolescentes da sua idade.
Sendo uma jovem extremamente responsável, tímida e fechada dentro de si mesma, ela muda-se da grande e quente cidade de Phoenix para Forks, uma chuvosa e nublada vila do interior, tão pequena que quase todos os habitantes se conhecem, tendo a chegada de Bella despertado imensa curiosidade nos colegas. E é para esta cidade que Bella irá viver com seu pai, o chefe da polícia local, e é na sua nova escola que ela conhece os Cullen, um grupo de cinco jovens com uma beleza sobrenatural.
É neste mistério que caracteriza a família que Bella se vê envolvida com Edward Cullen, jovem pálido e de cabelos cor de bronze, que mostrará um mundo novo a Bella, transformando completamente a sua vida, e deixando-a bem mais emocionante. O que Bella não sabe é que quanto mais se aproxima de Edward, mais perigo cria tanto para si como para as pessoas que ela própria ama.
A história pode ser comparada à de Romeu e Julieta, entre outras, pois, tal como nas mais famosas estórias de amor, os protagonistas Edward e Bella mal se conheceram ficaram perdidamente apaixonados. O que a torna tão diferente das outras é o conflito que se gera ao longo do livro, um conflito entre a segurança de não se aproximar e o desejo de o fazer, não importando os riscos. Assim, ela tem de aprender a controlar o seu corpo quando ele lhe toca, e ele a controlar o seu desejo pelo sangue e corpo de Bella.
É uma história de amor natural, em que o ilógico se dilui, tomando a estória contornos que lhe conferem verosimilhança, pois a escritora desenvolve este tema (vampiros) de uma maneira tão suave e sentimental que facilmente gera uma enorme cumplicidade no leitor, a ponto de este desejar viver um amor assim – no sentido de tudo fazermos para ficarmos com alguém que realmente nos é importante. Em Crepúsculo, Stephanie Meyer valoriza aquilo que nos toca, sentimentalmente, faz com que o que se vive por entre as páginas se deseje viver. Também dá muita importância à Amizade e à responsabilidade.
Um dos aspectos fascinantes neste livro é a mentalidade e o carácter que a escritora conseguiu desenvolver na personagem Edward. O facto de o leitor conseguir, com as indicações da autora, visualizar perfeitamente o momento actual, faz querer acompanhar até ao fim este amor secreto e perigoso, que se vai tornando numa constante luta pela sobrevivência.

Liliana Vieira 12ºB nº14

1 comentário:

Anónimo disse...

E cá está: talvez em virtude da moda "vampírica" que paira um pouco por todo o lado, nem o Viagens conseguiu resistir à tentação de publicar um texto sobre a "onda Crepúsculo" que, infelizmente, teima em não desaparecer.
Assim que li o título desta obra, associei-a imediatamente ao cumprimento de um eventual Contrato de Leitura e, mesmo que não o seja, considero-a ridícula. Ridícula, porque se esta moda vincar na nossa escola, então qualquer dia ainda vamos ver a apresentação de um Contrato de Leitura relativo à leitura da magnífica obra "365 Anedotas"... Ridícula, porque seja como for, não é de todo necessário fazer um convite à leitura de uma obra que toda a gente conhece. Por amor de Deus, é como fazer publicidade ao C. Ronaldo...
Quanto ao texto, é engraçado verificar que até o nome da autora de "Crepúsculo" (Stephenie Meyer), cuja carreira foi incrivelmente hiperbolizada, se encontra mal escrito. Pior do que isso só mesmo comparar esta escritora ao patamar em que se encontra J.K. Rowling. Peço desculpa, "J.R. Holling" (?!). O desejo de elevar o estatuto de Stephenie Meyer enquanto escritora e da sua obra "Crepúsculo" era tal que uma das melhores escritoras em todo o Mundo (e esta sim, com várias provas dadas do seu valor) foi tratada com enorme insignificância. Liliana, para a próxima, aconselho-te a falar apenas daquilo que sabes ou ao menos a ter o discernimento de ir à Wikipedia confirmar o nome de um indivíduo que só ouviste falar por aí.
Devo referir que, apenas pela leitura do primeiro parágrafo deste "Convite", torna-se óbvia a qualidade do Português presente ao longo de todo o texto, apesar de lá pelo meio surgirem misteriosamente palavras como «verosimilhança», que deixam a ideia que ou és muito irregular na tua escrita ou não sabes muito bem o que estás a dizer.
Para além disto, não gostei particularmente do facto de não saberes de todo quando deves ou não aplicar uma vírgula, tornando assim o teu texto incoerente, nem muito menos quando se deve "dar parágrafo".
Todavia, não posso deixar de referir que fiquei algo surpreendido pela qualidade excepcional de uma ou outra expressão do teu texto. Muito curiosa a parte "em que o ilógico se dilui". E talvez este seja um indício da tua qualidade. Talvez só precises de ter alguém que te ajude a melhorar. Ou talvez não...
No entanto, é claramente deste tipo de textos que o Viagens não necessita para se poder candidatar, por exemplo, a melhor jornal escolar. Mas isso já está fora do meu alcance.


Predador das Palavras.