quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Studying in the Czech Republic

A student’s life in the Czech Republic
Filipa Morais is a 21 year old Portuguese student who lives and studies in the Czech Republic. She is studying Medicine there and she has very good marks.
A place to live in Prague
Filipe stayed in a student’s dorm, but she soon moved to a house with three friends because there were a lot of parties in the Charles University dorm, which she didn’t like as she wanted to study for her exams.
Pros and Cons
When Filipa said to her parents that she would like to live and study in Prague her family supported her. The best things were that she would get a degree in Medicine with very good marks, she would learn more about the Czech culture and make some good friends. The worst thing was that she would be far from her family and her country and she would miss all these things.
Although she had to pay her fees, she knows that like that she’s contributing for a better and fairer educational system. No Czech has to pay for studies or healthcare.
Summarizing...
Filipe Morais is very happy in Prague because she has made a lot of friends and she knows more about foreign countries since she lives daily with people of other nationalities. Moreover, she is learning the Czech language and much about the culture.
Although she misses her family, she has very good marks and she has new friends. She shows no intentions of ever returning to Portugal to live and work here.
Ivo Duarte, Joao Diogo, Joao Lourenço and Jorge Figueiras, “Studying in the Czech Republic” 2011

A new life in Portugal

Presentation
Khristyna Jelisyeyeva is a student in Portugal, she is Ukranian and she is seventeen years old.
Kristyna came to Portugal because her father is an orthodox priest and had a mission. He came first, then she came with her mother.

The new culture and the differences
When Khristyna first came to Portugal she faced a challenge – a different culture and a different language. Talking about religion, Khristyna, being an orthodox in a community of Catholics, had a hard life adapting.
As to the language, it was hard for her to learn Portuguese because she had never heard a word of it before and it’s quite different from her own language. Of course it was hard and strange because everyone around her talked Portuguese and she didn’t understand a word of it.
Considering the food, it wasn’t that hard for her to adapt being the worst problem at first the language since she didn’t know what she was buying.

Her life
She has friends, she can already follow lessons correctly and she’s a good student.

Conclusion
In conclusion, after a hard path she found happiness. Khristyna struggled hard when she came to Portugal, but after a long fight she made it, and she is now happy and got used to our culture.

By: Adriana Madureira no.1; Alexandre no. 2; Ana Ramos no. 3; André Guedes no. 4Class: 10. D

A New Life in Holland

Dancing in Dutch
Report by Paula Reis, Pedro Santos, Rui Cunha and Maria Inês Mesquita

Isabel Ferreira is a 36 year old dance teacher at Ginasiano Escola de Dança, who decided to study in Holland.
She went there in August 1995, after going to an audition at Rotterdam’s Dance Academy.
Why Holland?
Isabel Ferreira already knew about the academy and about its fame, so she decided to go to an audition, which she passed, and so asked for a scholarship.
Dutch language and culture
The language is troublesome to learn, but she didn’t have to do it after all. In fact, she only had to speak English in order to be understood. Plus, she loves English, so it was enjoyable for her.
Interpersonal relationships were hard to achieve, and life there was of worse quality and more expensive than in Portugal.
The accommodation
At first, she decided to stay at a student’s dorm, but she moved to live with her boyfriend in a house, afterwards.
Coming back
Although she had wanted to be a dancer since she was a little girl, she returned to Porto because it was her dream to dance and teach here.
Studying abroad has its pros and cons. The good things about it are getting a wider life experience, independence and knowledge about other cultures. There are a few bad things though, like making new friends, which is difficult, the amount of poverty in some countries and the especially expensive essential products, besides the language.
Be sure to think well enough before you decide to go to another country.

Apontamentos de um Projecto … Glenlola Collegiate Schooll - Bangor


Entre os dias 9 e 13 de Novembro, 4 professoras da Escola e um grupo de 10 alunos do Ensino Secundário (4 de 11º ano e 6 do 12º ano) participaram num encontro do Projecto Comenius, realizado em Bangor – Irlanda do Norte, no âmbito do Programa Aprendizagem ao Longo da Vida.
Neste encontro do Projecto “A sustainable life - connecting, learning and living” participaram as Escolas parceiras – Irlanda do Norte, Dinamarca, Alemanha e Portugal.
Os alunos de cada Escola apresentaram resultado das actividades desenvolvidas nas escolas no âmbito da sustentabilidade e os professores tiveram também reuniões para fazer o ponto de situação do trabalho realizado e preparar a reunião final do Projecto, a realizar na Alemanha, em Abril de 2011. Os alunos foram recebidos com grande simpatia e tratados com desvelo pelas famílias de acolhimento, que, em abono da verdade, retribuíram o igualmente caloroso acolhimento feito pelas famílias portuguesas, aquando do primeiro encontro, que se realizou em Portugal há cerca de um ano.
A Escola anfitriã é uma Escola pública, feminina, com cerca de 1100 alunas; os 4 professores, alunas e respectivos Encarregados de Educação e Director acolheram-nos de forma simpática e entusiástica.
Mas o programa da visita, não se esgotou no trabalho, na confortável e bem equipada Escola irlandesa; tivemos uma palestra sobre a política de sustentabilidade na Irlanda do Norte, no Palácio de Stormont proferida por um deputado de um dos partidos com assento no Parlamento e com responsabilidades nesse domínio. Também fez parte do programa de trabalho a visita guiada à loja em Belfast do IKEA, onde foi apresentada a política de defesa do meio ambiente desta empresa sueca. Um “raid fotográfico” para os alunos, sobre “Bangor e a sustentabilidade” mostrou o alto nível e sensibilidade dos jovens sobre o tema e foi objecto de apreciação no jantar/festa do último dia dos trabalhos.
O “tour” de autocarro, em Belfast, mostrou-nos toda a impressionante problemática em torno das questões religiosas; a cidade que construiu o “Titanic” está a sofrer, em algumas zonas, uma recuperação urbana, com as preocupações estéticas da actualidade.
O nosso contacto com a música popular e cultura irlandesas culminou com o “contributive supper” do dia 12 de Novembro; no Ginásio da Escola usufruímos de música ao vivo, enquanto provávamos a gastronomia dos países participantes no Projecto, com maior relevância para a irlandesa, confeccionada pelas famílias que acolheram os jovens estrangeiros.
Todos dizemos que esta troca de experiências se tornou inesquecível e que, principalmente os alunos envolvidos terão muito para contar. São experiências como estas que abrem horizontes e nos enriquecem com outras realidades, fazendo-nos sentir cidadãos do mundo, na verdadeira acepção da palavra… Até à Alemanha, para já.

As professoras:
Isabel Matos, Helena Santos, Conceição Morais, Ana Paula Fonseca

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Realização Humana

Anton Tchékhov escreveu uma comédia: “A Gaivota”. E nós, os Alunos, no passado dia 29 de Setembro, fomos assistir à representação da peça no Teatro Nacional de S. João. No meio de uma floresta de ulmeiros, os dez actores caminhavam e corriam chapinhando água colocada até aos seus tornozelos. O movimento inquieto, as luzes e as ondulações davam um brilho especial às personagens que encenavam “o vazio ideológico, o vazio amoroso, o vazio de vidas perdidas no seu próprio tédio”. Daí a comédia, “não pode haver nada mais aborrecido do que este amável aborrecimento do campo”, diz uma das actrizes, no segundo acto.
Tchékhov, pouco antes de morrer, queria brindar à vida com um copo de champanhe. Porque a vida é aquilo que a vida é. A vida é árvores, oxigénio, água, Natureza, filosofia, poesia, justiça, direitos. “A vida é como é (…)”.
Ainda não vivi o suficiente para saber qual a importância da vida, se é que existe um só argumento que responda à questão. Mas acredito que os poetas, os escritores, os artistas sabem bem o que é cumprir uma vida, porque tiveram a capacidade de criar, de realizar uma obra. No “Filme do Desassossego”, a que também assistimos no Teatro Nacial de S. João, Bernardo Soares diz no final do filme: “Deus sou eu!”, exactamente porque acabou de criar à semelhança do Criador.
“Ter uma boa ideia é suficiente para cumprir uma vida”, é uma posição mais modesta de abordar o assunto. Nem todas as pessoas são capazes de escrever um livro, mas todas deviam ambicionar ter ‘uma boa ideia’, apelar à sua criatividade para conseguir ‘criar’ algo novo. A história está cheia de exemplos como Fernando Pessoa, Amália Rodrigues, William Shakespeare e, como não podia deixar de referir, Almeida Garrett!
Posso então concluir que há que procurar e encontrar alguma forma de realização humana…
Não termino sem antes falar de amores, façanhas, sedução e fatalidades… Nascemos para amar. E como dizia João da Ega em “Os Maias”, “cada um tem ‘a sua mulher’, e necessariamente tem de a encontrar”. Há sempre alguém que nos põe tremer, que nos inspira até nos superarmos a nós mesmos, que nos ensina o que é o ‘desejo’. O tempo que passamos com o ‘nosso homem’ ou a ‘nossa mulher’ é um tempo perfeito, um tempo em que estamos a dar o nosso amor da melhor maneira que conseguimos, que estamos a dar o melhor de nós. O tempo em que o ‘nosso homem’ ou ‘mulher’ está ausente, é tempo que não é tempo, é tempo que apenas passa…
Aproveitem todos os amantes que estão juntos, sejam jovens, adultos ou idosos. Tristes aqueles que têm má sorte!
No coração está escrito o nome do nosso amado ou amada, a promessa ou o sonho de “… ser fiel, amar e respeitar, na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, todos os dias da nossa vida”.
Liberdade ao amor, às palavras… “Somos o que fazemos” / ”É preciso fazer as coisas”. Então, façam!


Mafalda Amorim
12ºE