O filme “lisboetas” de Sérgio Tréfaut é um documentário que analisa e descreve a vida de brasileiros, russos, ucranianos, chineses, africanos … que chegam a Lisboa à procura de sorte melhor do que a que tiveram nos seus países.
Na nossa opinião, em “lisboetas, o cenário não é o da cidade de Lisboa tal como a conhecemos, mas, sim, o de uma Lisboa estrangeira e clandestina, à qual todos os dias chegam milhares de rostos assustados, em busca de uma vida melhor. Defendemos que este tipo de documentários são de extrema importância pois retratam uma realidade que muitas vezes passa despercebida ou que é, então, ignorada.
Quanto ao filme em si, pensamos que Sérgio Tréfaut fez um trabalho muito educativo e eficaz, pois a imagem que, em nosso entender, pretende transmitir ao interlocutor foi bem conseguida: no filme não são utilizados actores nem cenários fictícios mas, sim, relatos de casos reais, que servem para sensibilizar o público - alvo.
Assim sendo, concluímos que este trabalho realizado por Sérgio Tréfaut é capaz de suscitar sentimentos, enquanto revela a crua realidade vivida pelos ‘novos lisboetas’.
Diogo João Queirós, 10º G
João Pedro Sousa, 10º G
quinta-feira, 27 de janeiro de 2011
Lisboa: o ponto de chegada
Sérgio Tréfaut, com o seu documentário “lisboetas”, dá voz aos imigrantes que enfrentam as dificuldades de uma nova vida no seu país de destino – Portugal.
Neste filme, o realizador opta por apresentar as imagens mais marcantes como tentativa de despertar a atenção do espectador para os obstáculos que condicionam o dia-a-dia destes cidadãos. Problemas como a legalização e a comunicação, a procura de emprego e a saudade são retratados com uma autenticidade chocante.
No entanto, achamos que deveria focar também uma perspectiva mais ‘optimista’, ou seja, uma amostra daquela minoria que, ao chegar a Portugal, à procura de melhores condições de vida, encontra o sucesso e a prosperidade. Dessa forma, este retrato social não transmitiria uma ideia tão negativa dos imigrantes.
Por fim, pensamos que Tréfaut conseguiu passar a mensagem desta classe debilitada e da realidade paralela em que sobrevive, rodeada de preconceito e barreiras a ultrapassar.
Ana Rita Rocha, 10ºG
Mariana Sá, 10ºG
Neste filme, o realizador opta por apresentar as imagens mais marcantes como tentativa de despertar a atenção do espectador para os obstáculos que condicionam o dia-a-dia destes cidadãos. Problemas como a legalização e a comunicação, a procura de emprego e a saudade são retratados com uma autenticidade chocante.
No entanto, achamos que deveria focar também uma perspectiva mais ‘optimista’, ou seja, uma amostra daquela minoria que, ao chegar a Portugal, à procura de melhores condições de vida, encontra o sucesso e a prosperidade. Dessa forma, este retrato social não transmitiria uma ideia tão negativa dos imigrantes.
Por fim, pensamos que Tréfaut conseguiu passar a mensagem desta classe debilitada e da realidade paralela em que sobrevive, rodeada de preconceito e barreiras a ultrapassar.
Ana Rita Rocha, 10ºG
Mariana Sá, 10ºG
terça-feira, 25 de janeiro de 2011
C o r t a – m a t o e s c o l a r 2 0 1 0
A manhã do dia 17 começou bem cedo para os alunos que integraram o grupo de organização do evento e para os professores que lhes deram apoio nesta tarefa. Esta é uma iniciativa desenvolvida e levada a cabo pelos docentes da Área Disciplinar de Educação Física e pelo seu Núcleo de Estágio.
Os objectivos da realização da prova englobaram os seguintes tópicos:
• Promover a ligação entre actividades curriculares e de complemento curricular;
• Dinamizar a escola com actividades físicas e desportivas;
• Motivar os alunos para a prática de actividades físicas e desportivas;
• Desenvolver e motivar as relações de convívio, de camaradagem e de respeito mútuo, cumprindo objectivos de formação para a cidadania.
Podemos concluir que todos os objectivos definidos foram atingidos.
Foram várias as turmas que se envolveram na organização deste evento. Assim, diversos alunos do 12ºG, 11ºA, 11ºC, 11ºD e 11ºI, contribuíram de forma decisiva para o sucesso de mais uma edição do Corta-Mato Escolar da ESAG.
Às 9H00, deu-se início ao aquecimento. Este era composto por vários exercícios, comandados pelos Professores Estagiários de Educação Física.
A ordem da realização das provas foi a seguinte:
9H30- Infantis B Feminino 3 voltas / Infantis B Masculino 4 voltas
10H10 - Iniciados Femininos, 5 voltas
10H30- Iniciados Masculinos, 5 voltas
11H00 - Juvenis/Juniores Femininos, 5 voltas
11H30 - Juvenis Masculinos, 7 voltas
12H00 - Juniores Masculinos, 6 voltas
12H30 - Professores, PAAE e EE, 4 voltas
Foi notória a motivação dos alunos. No entanto, a prova menos concorrida, foi aquela que estava reservada a professores, pessoal administrativo, auxiliares de acção educativa e encarregados de educação. Apenas quatro participantes se apresentaram à partida. Estes bravos foram o Dr. Paulo Mota e os professores estagiários Margarida Ferreira, Joana Fonseca e Vítor Matos, ou seja, todo o Núcleo de Estágio de Educação Física.
No final da participação, todos os inscritos tiveram direito a um pequeno lanche. Os alunos que ficaram nos três primeiros lugares de cada escalão estavam bastante satisfeitos, apesar de só poderem receber os seus tão merecidos prémios, da parte da tarde, por volta das 16H00.
As emoções foram muitas e o esforço foi, com certeza, compensador!
Estas actividades ajudam a mostrar, aos mais pequenos, que a escola não se restringe às aulas teóricas que são, por vezes, menos apreciadas, por eles. A entrega das medalhas teve lugar ao final da tarde, no Ginásio de baixo, depois do espectáculo de ginástica de grupo, do 12º G.
Foi um dia preenchido e cansativo; apesar disso, as actividades revelaram-se importantes para o reconhecimento verdadeiro daquilo que é o “espírito de equipa” que os professores nos tentam incutir, consecutivamente!
Classificação por escalão/sexo:
Infantis femininos:
1. Ana Silva – 7ºC
2. Ana Rafaela – 7ºC
3. Joana Napoleão – 7ºF
Infantis masculinos:
1. Luís Machado – 7ºC
2. Hugo Fonseca – 7ºB
3. João Santos – 7ºE
Iniciados femininos:
1. Inês Pintão – 9ºB
2. Mariana Pedrosa – 8ºD
3. Inês Miranda – 8ºD
Iniciados masculinos:
1. Guilherme Vasconcelos – 9ºB
2. Tiago Fernandes – 8ºB
3. Frederico Soares – 8ºC
Juvenis femininos:
1. Helena Jesus – 11ºB
2. Sandra Vieira – 10ºF
3. Sofia Gouveia – 11ºA
Juvenis masculinos:
1. Tomás Tavares – 11ºD
2. João Almeida – 11ºB
3. Hugo Pena – 11ºD
Juniores femininos:
1. Catarina Grácio – 12ºE
2. Cristina Jesus – 10ºA
3. Inês Gomes – 10ºA
Juniores masculinos:
1. Ricardo Duarte – 12ºB
2. João Silva – 11ºC
3. João Novais – 12ºB
Texto:
• Cristina Ramos – 12ºG
• Daniel Pinhel – 12ºG
• Regina Santos – 12ºG
Fotos:
• Sandra Lima – 12ºG
CARTA
Hoje percebi que os verdadeiros amigos não crescem das árvores, e então pensei em ti…
Sabes, a única relação que eu faço entre um amigo e uma árvore diz respeito ao cultivo e ao cuidado. A verdadeira amizade começa do tamanho de uma semente e, se for bem tratada, crescerá na medida do afecto que lhe for dedicado.
Continuando com a comparação, sinto que a nossa amizade já ganhou a força de um árvore, por que a confiança e o respeito que dedicamos uma à outra é resultado de raízes bem fortes e aprofundadas nos nossos corações, e a consequência disto é que há mais flores coloridas e cheirosas a preencher ruas cinzentas e mais frutos doces na beira das estradas... digo isto porque é muito difícil andar sozinha sem ter ninguém para nos amparar como tu me fazes nos momentos mais difíceis…
Como já disse anteriormente, os amigos não crescem das árvores! Então, posso considerar-me uma pessoa cheia de sorte, porque encontrei no teu coração um Universo de bons sentimentos, dos quais eu pretendo retribuir por toda a minha vida! E agora deves estar a pensar que o “por toda a minha vida” é só uma expressão, mas não… porque nós somos inseparáveis… não te lembras de quando tu me disseste que eu era um amor e eu respondi que se eu era um amor tu eras um coração, e sem coração não havia amor??... Por isso, eu não conseguiria viver sem ti… ou se calhar até podia… mas não era a mesma coisa…!
Beijinhos, adoro-te ♥
Rita Costa, 7ºE, nº25
Sabes, a única relação que eu faço entre um amigo e uma árvore diz respeito ao cultivo e ao cuidado. A verdadeira amizade começa do tamanho de uma semente e, se for bem tratada, crescerá na medida do afecto que lhe for dedicado.
Continuando com a comparação, sinto que a nossa amizade já ganhou a força de um árvore, por que a confiança e o respeito que dedicamos uma à outra é resultado de raízes bem fortes e aprofundadas nos nossos corações, e a consequência disto é que há mais flores coloridas e cheirosas a preencher ruas cinzentas e mais frutos doces na beira das estradas... digo isto porque é muito difícil andar sozinha sem ter ninguém para nos amparar como tu me fazes nos momentos mais difíceis…
Como já disse anteriormente, os amigos não crescem das árvores! Então, posso considerar-me uma pessoa cheia de sorte, porque encontrei no teu coração um Universo de bons sentimentos, dos quais eu pretendo retribuir por toda a minha vida! E agora deves estar a pensar que o “por toda a minha vida” é só uma expressão, mas não… porque nós somos inseparáveis… não te lembras de quando tu me disseste que eu era um amor e eu respondi que se eu era um amor tu eras um coração, e sem coração não havia amor??... Por isso, eu não conseguiria viver sem ti… ou se calhar até podia… mas não era a mesma coisa…!
Beijinhos, adoro-te ♥
Rita Costa, 7ºE, nº25
sexta-feira, 14 de janeiro de 2011
Uma Chávena de Chocolate Quente
A Vida. Nenhuma outra palavra arrasta consigo tanto, embora tão pouco. A Humanidade, como a interpretamos, sempre tentou tornar o processo da Vida – o período no qual se pensa – algo não só significativo, mas estendê-lo ao ponto eterno. Como tal, diversos artistas, cientistas ou alguém puramente especial, encontra ou, como acontece na maioria das vezes, é “encontrado” pela sua obra (como aconteceu a Pessoa com Caeiro), tornando-se o eterno autor, o criador, o Deus do seu universo, o qual reparte a sua alma pela obra e vive, palpitando nas mãos de ávidos leitores, nos olhos de artistas, ou nos ouvidos dos músicos. A única forma de ser eterno é criar a sua própria realidade e nadar nela eternamente, deixando-se rasgar pela corrente de um calmo lago, como um livro que calmamente oferece as suas letras à água.
Como exemplo de realização de uma vida, temos Tchékhov (que vive ainda hoje no papel que escrevo!) e que pôde, no final da sua vida, celebrar a morte com um copo de champanhe. Mas porquê? Um exemplo intrigante da sua forma de pensar pode ser visto/ouvido no teatro: ‘A Gaivota’. Esta peça é uma tragédia, tendo até um desenvolvimento semelhante a ‘Hamlet’, embora o autor a indique como sendo, ironicamente, uma comédia! A comédia da Vida! Nela, várias vidas são representadas de uma maneira que se pode traduzir como um ‘fac simile’ da realidade. É um teatro real, onde vemos a realidade num palco sob luzes brilhantes e, onde o escritor se riu, nós chorámos. Se ao vermos (na peça) o pobre dramaturgo, filho da actriz famosa, incapaz de ter sucesso na vida, desesperado e zangado com o Mundo e sentirmos o mesmo que ele, também nós seremos regulares, mas a visão de Tchékhov é deveras engraçada, e aqui mesmo vemos o contraste: uma pessoa singular, satisfeita com a Vida, satisfeita com a vida que cria através da escrita. Contudo, toda essa ironia é nada mais que um reflexo do processamento da espécie humana. Se há quem se distinga há quem se distinga por não se distinguir; tornando uns mais aptos à imortalidade e à dádiva de alterar o curso do mundo, que pode parecer a quem ainda não a materializou (pois se a considerámos, é matéria) ou, simplesmente, a considerou algo de inteiramente ficcional e “um mero verso solto da realidade, propício a cair nas páginas finas de um livro de poemas, destinado ao degredo das mesas- -de-cabeceira”. Se o dramaturgo se ri, ri-se da morte, pois enganou-a, viverá para sempre na sua obra, andando de mente em mente, como o dente-de-leão primaveril navega no vento à procura de terra.
Mas esses sentidos não se fazem sentir só no teatro… Bernardo Soares, semi-heterónimo de Fernando Pessoa, já escrevia “E penso se a minha voz, aparentemente tão pouca coisa, não encarna a substância de milhares de vozes”. Tal reflexão, vinda de um “heterónimo”, que nunca pode defender as suas teses ou pensamentos, é uma prova dada de que a existência, para além do concreto, existe – que é possível e, para alguns indivíduos, é necessário ascender a estatutos maiores do que o Humano – Bernardo Soares disse-o no ‘ Filme do Desassossego’: “ Deus sou eu!”. E, com cólera, o fragmento regressa ao covil da sua existência, alimentando o Criador num banquete de sapiência construtiva, aproximando-o a uma imagem pré-concebida de perfeição; pois se uma pessoa nunca pode ser ausenta de defeitos, quantos mais entes trabalharem para esse objectivo, menos distante se ficará da ignorância e mais perto da já mencionada imortalidade.
Todas estas personalidades, e até mais, como Cesário Verde e José Saramago, provam tudo o acima afirmado. A obra pode crescer para além do autor literário, o verdadeiro Criador, que move mundos e muda pessoas, transpondo o corpo, exilando-se do enganoso mundo real e assim, somente assim, se pode negar o estatuto de mortal. Só falta cada um de nós encontrar a sua ‘escapatória’ desta ‘bomba relógio’, para que no final possamos todos brindar a morte com uma agradável chávena de chocolate quente!
Gabriel António Monteiro Pinto, 12º E
Como exemplo de realização de uma vida, temos Tchékhov (que vive ainda hoje no papel que escrevo!) e que pôde, no final da sua vida, celebrar a morte com um copo de champanhe. Mas porquê? Um exemplo intrigante da sua forma de pensar pode ser visto/ouvido no teatro: ‘A Gaivota’. Esta peça é uma tragédia, tendo até um desenvolvimento semelhante a ‘Hamlet’, embora o autor a indique como sendo, ironicamente, uma comédia! A comédia da Vida! Nela, várias vidas são representadas de uma maneira que se pode traduzir como um ‘fac simile’ da realidade. É um teatro real, onde vemos a realidade num palco sob luzes brilhantes e, onde o escritor se riu, nós chorámos. Se ao vermos (na peça) o pobre dramaturgo, filho da actriz famosa, incapaz de ter sucesso na vida, desesperado e zangado com o Mundo e sentirmos o mesmo que ele, também nós seremos regulares, mas a visão de Tchékhov é deveras engraçada, e aqui mesmo vemos o contraste: uma pessoa singular, satisfeita com a Vida, satisfeita com a vida que cria através da escrita. Contudo, toda essa ironia é nada mais que um reflexo do processamento da espécie humana. Se há quem se distinga há quem se distinga por não se distinguir; tornando uns mais aptos à imortalidade e à dádiva de alterar o curso do mundo, que pode parecer a quem ainda não a materializou (pois se a considerámos, é matéria) ou, simplesmente, a considerou algo de inteiramente ficcional e “um mero verso solto da realidade, propício a cair nas páginas finas de um livro de poemas, destinado ao degredo das mesas- -de-cabeceira”. Se o dramaturgo se ri, ri-se da morte, pois enganou-a, viverá para sempre na sua obra, andando de mente em mente, como o dente-de-leão primaveril navega no vento à procura de terra.
Mas esses sentidos não se fazem sentir só no teatro… Bernardo Soares, semi-heterónimo de Fernando Pessoa, já escrevia “E penso se a minha voz, aparentemente tão pouca coisa, não encarna a substância de milhares de vozes”. Tal reflexão, vinda de um “heterónimo”, que nunca pode defender as suas teses ou pensamentos, é uma prova dada de que a existência, para além do concreto, existe – que é possível e, para alguns indivíduos, é necessário ascender a estatutos maiores do que o Humano – Bernardo Soares disse-o no ‘ Filme do Desassossego’: “ Deus sou eu!”. E, com cólera, o fragmento regressa ao covil da sua existência, alimentando o Criador num banquete de sapiência construtiva, aproximando-o a uma imagem pré-concebida de perfeição; pois se uma pessoa nunca pode ser ausenta de defeitos, quantos mais entes trabalharem para esse objectivo, menos distante se ficará da ignorância e mais perto da já mencionada imortalidade.
Todas estas personalidades, e até mais, como Cesário Verde e José Saramago, provam tudo o acima afirmado. A obra pode crescer para além do autor literário, o verdadeiro Criador, que move mundos e muda pessoas, transpondo o corpo, exilando-se do enganoso mundo real e assim, somente assim, se pode negar o estatuto de mortal. Só falta cada um de nós encontrar a sua ‘escapatória’ desta ‘bomba relógio’, para que no final possamos todos brindar a morte com uma agradável chávena de chocolate quente!
Gabriel António Monteiro Pinto, 12º E
segunda-feira, 10 de janeiro de 2011
A Vida
“ A vida é como é, e depois acaba” e fica tanto por dizer.
Nascemos no momento exacto em que o mundo tem conhecimento de que existimos, somos acariciados pelos nossos pais mesmo antes de nascer, e temos já uma vida planeada. Todo os pais planeiam uma vida para os seus filhos, porque, deste modo, têm a esperança que sejam felizes e não tenham que sofrer algumas das atrocidades da vida. Mas quando crescemos e nos magoamos no escorrega do infantário, é nesses momentos que quem nos rodeia percebe que inevitavelmente seremos felizes em muitos momentos e infelizes noutros.
Nesses momentos, a única opção que temos é levantarmo-nos. A vida é isso mesmo, um conjunto finito de momentos perfeitos e imperfeitos. Continuamente nos perguntamos: quem somos? Para onde vamos? Às vezes, damos por nós sozinhos , frustrados com o que não conseguimos, outras vezes alegres com a possibilidade da concretização de um sonho. Como Nina, na peça de teatro “A Gaivota”. Nina era uma rapariga campestre com o sonho de ser uma actriz reconhecida mundialmente. Arriscou, mas nunca foi o que desejava ser. Para ser actriz teve que se separar de quem mais gostava dela. Teve que ter um desgosto de amor e perder um filho e, assim, tudo perdeu o significado.
Sozinho, no seu quarto, Bernardo Soares escrevia, era um solitário citadino de Lisboa, um descontente com a vida. Nunca amou como Tréplev, aspirante a escritor, que amou Nina até ao último segundo e foi isso que o matou.
Bernardo Soares, Nina ou Tréplev nunca foram verdadeiramente felizes. O Amor faz parte da vida, já que o ‘eu’ precisa sempre do ‘tu’, somos seres sociais, dependemos uns dos outros e juntos vivemos a vida e fazemos história, porque “ Somos o que fazemos”. E nunca fazemos de mais, “A morte chega sempre cedo de mais”!
Ana Isabel Sá, Nº1, 12ºD
Nascemos no momento exacto em que o mundo tem conhecimento de que existimos, somos acariciados pelos nossos pais mesmo antes de nascer, e temos já uma vida planeada. Todo os pais planeiam uma vida para os seus filhos, porque, deste modo, têm a esperança que sejam felizes e não tenham que sofrer algumas das atrocidades da vida. Mas quando crescemos e nos magoamos no escorrega do infantário, é nesses momentos que quem nos rodeia percebe que inevitavelmente seremos felizes em muitos momentos e infelizes noutros.
Nesses momentos, a única opção que temos é levantarmo-nos. A vida é isso mesmo, um conjunto finito de momentos perfeitos e imperfeitos. Continuamente nos perguntamos: quem somos? Para onde vamos? Às vezes, damos por nós sozinhos , frustrados com o que não conseguimos, outras vezes alegres com a possibilidade da concretização de um sonho. Como Nina, na peça de teatro “A Gaivota”. Nina era uma rapariga campestre com o sonho de ser uma actriz reconhecida mundialmente. Arriscou, mas nunca foi o que desejava ser. Para ser actriz teve que se separar de quem mais gostava dela. Teve que ter um desgosto de amor e perder um filho e, assim, tudo perdeu o significado.
Sozinho, no seu quarto, Bernardo Soares escrevia, era um solitário citadino de Lisboa, um descontente com a vida. Nunca amou como Tréplev, aspirante a escritor, que amou Nina até ao último segundo e foi isso que o matou.
Bernardo Soares, Nina ou Tréplev nunca foram verdadeiramente felizes. O Amor faz parte da vida, já que o ‘eu’ precisa sempre do ‘tu’, somos seres sociais, dependemos uns dos outros e juntos vivemos a vida e fazemos história, porque “ Somos o que fazemos”. E nunca fazemos de mais, “A morte chega sempre cedo de mais”!
Ana Isabel Sá, Nº1, 12ºD
Alberto Caeiro
Alberto Caeiro foi criado por Fernado Pessoa para ‘sentir’ e não ‘pensar’. Por isso, após a sua criação, Fernando Pessoa considerou que Alberto Caeiro era o seu ‘mestre’, porque conseguia ser tudo aquilo que ele não era.
Alberto Caeiro tem apenas o quarto ano e, por isso, nos seus poemas a linguagem é simples, quase como a de uma criança. Esta linguagem sai simples e livre através das sensações, predominantemente da visual. Tendo Caeiro uma escolaridade reduzida escreve naturalmente, sem dar importância às rimas, à métrica, às estrofes e aos versos. Só com uma linguagem Natural e com uma estrutura externa irregular, Alberto Caeiro poderia ser o ‘mestre’ de Fernando Pessoa e o ponto de partida para a criação de todos os heterónimos.
Fernando Pessoa escreve em nome de Alberto Caeiro por pura e inesperada inspiração, numa linguagem espontânea e diferente de tudo aquilo que ele não consegue ser.
Ana Isabel Sá, Nº1, 12ºD
Alberto Caeiro tem apenas o quarto ano e, por isso, nos seus poemas a linguagem é simples, quase como a de uma criança. Esta linguagem sai simples e livre através das sensações, predominantemente da visual. Tendo Caeiro uma escolaridade reduzida escreve naturalmente, sem dar importância às rimas, à métrica, às estrofes e aos versos. Só com uma linguagem Natural e com uma estrutura externa irregular, Alberto Caeiro poderia ser o ‘mestre’ de Fernando Pessoa e o ponto de partida para a criação de todos os heterónimos.
Fernando Pessoa escreve em nome de Alberto Caeiro por pura e inesperada inspiração, numa linguagem espontânea e diferente de tudo aquilo que ele não consegue ser.
Ana Isabel Sá, Nº1, 12ºD
quinta-feira, 6 de janeiro de 2011
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