O medo da má inserção na sociedade é um dos maiores problemas que a estirpe estudantil dos dias de hoje enfrenta. Opiarmo-nos de verdade é bem mais envolvente que o uso de uma qualquer droga para o exibicionismo social. A constrangedora verdade é que, o vício incutido pelos maus hábitos, parece deliberar um estatuto, delinquindo o que será a geração futura… O que nos distingue é a nossa capacidade de pensar, inferir e agir conforme os nossos valores e condicionantes. E se nos limitarmos a imitar o próximo que nos é invejável? Então, futuramente, seremos nada mais que uma sociedade de primatas catando piolhos num pequeno círculo no meio da ignorância.
Pois, ao que parece, é aceite cometer um todo de comportamentos reprováveis aos olhos de uma outra qualquer sociedade e ser apenas um jovem na idade da adolescência. Mas mais uma vez a anarquia começa, não a imperar, mas a estar na moda. Caminhamos a passos largos para o desespero social pela incultura e ignorância. Trocando Camões por drogas leves e um par de cigarros pela inteira “Tabacaria”.
Diana Amaral 11ºB nº10
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3 comentários:
Sem dúvida que o título se destaca de todos os outros presentes neste 'blog'. E esse, devo confessar, foi o motivo pelo qual li este texto. Pelo tema que o título retrata.
E o texto é uma análise simples, realista e 'politicamente' correcta ao consumo de drogas na adolescência.
Apostas, cegamente, em "ser diferente dos outros e pensar por nós próprios, sem nos deixarmos influenciar", como a resposta para escapar a este vício mortífero e, por consequente, melhorar a sociedade. Concordo que isto pode ser a solução para aqueles que questionam (?!) escolher ou não o caminho das drogas. No entanto, o teu texto perde em qualidade e profundidade, quando não referes qualquer tipo de solução para aqueles infelizes que já caíram "nas malhas do doping".
Isso sim seria uma abordagem diferente, única, completa e irreverente, tal como tu ambicionas ser a tua escrita. "Especial"? Fica para a próxima...
O Predador das Palavras.
O que nos une é a capacidade de sentir, o que nos separa é a capacidade de decidir. A solução é tua, nao minha.
Eu nao tenho, nao devo nem quero referi-la. A minha liberdade acaba onde a tua começa. Nao sou diferente, apenas sou adepta.
Na minha cobardia sento-me e observo, opino por fim. Antes de falar preciso de fazer o meu trabalho de casa, porque de falar apenas, "gostamos todos muito".
Diana, o teu texto é um dos que mais se destaca do blog não só pela sua simplicidade como também pelo seu título...
É verdade que a solução para quem já entrou nesta enorme rede é exclusivamente uma opção que eles próprios devem tomar, no entanto uma vez que se entra "neste mundo" é muito difícil voltar sair, porque se passa a depender de muitos factores e não estou só a falar da dependência que é adquirida no nosso organismo, estou também a falar das vidas que podem ser colocadas em “risco” devido às excessivas dívidas acumuladas que terão que ser pagas se por exemplo um traficante/consumidor de drogas decidir efectivamente deixar esta micro – sociedade, (há algum tempo vi uma reportagem/documentário da national geographic que focava isso mesmo e digamos que foi uma realidade bastante chocante.)
O teu texto está realmente muito bom e visto que não tens experiência nessa sociedade consumista seria muito arriscado apontares qualquer solução que fosse...
Muitos Parabéns minha querida*
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