domingo, 24 de janeiro de 2010

Padre António Vieira em 120 palavras

Padre António Vieira “Misto de génio, mago e aventureiro”
Padre António Vieira associa-se facilmente a esta frase “Misto de génio, mago e aventureiro” de Miguel Torga. Aliás, como actor, associava-se a tudo de forma a criar uma experiência envolvente, geradora de múltiplas sensações aos seus ‘espectadores’.
Homem do Barroco e entrelaçado à Contra-Reforma, assumiu uma posição característica de um filósofo, uma voz de um terramoto e um cérebro de político. Como todos os génios, não lhe bastou ser génio, teve de se dedicar à causa pública, aventurando-se em zonas na altura inóspitas como o Brasil, onde, quase por magia, lutou pelos direitos dos nativos, dos pobres e dos judeus, numa época onde tudo que não era uma coroa ou ceptro se tornava alvo de discriminação. Usufruindo de uma dádiva no que se refere à estruturação de Sermões, onde convergia toda a razão, a lógica do pensamento moderno, quão revolucionário estes discursos eram e quão actuais são hoje!
Como tal há que louvar este Padre pela sua forma de pensar que ‘transfigurou’ o mundo; há que louvá-lo, porque sem ele e sem outros pensadores do Barroco, este mundo seria muito diferente, muito mais injusto, muito menos livre.

Gabriel Pinto, nº8, 11ºE

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