sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Atrasos frequentes

É de manhã e o dia está cinzento. Olho pela janela embaciada e vejo os carros a passarem pelas pequenas e cintilantes gotas de chuva e divirto-me com os guarda-chuvas multicolores que passam pelos passeios, bailando. O chapinhar das botas novas das crianças que saltam por cima de poças atrai-me a atenção e consigo distinguir as cores de todas as folhas caídas no chão. É Outono.
Daqui a poucos minutos tenho aulas; portanto, preciso de me despachar. Vesti-me o mais rápido que pude e saí à rua; por sorte já não chovia. As árvores estavam meias despidas, ligeiramente curvadas devido à tempestade de ontem à noite; as pessoas, que eram poucas, andavam mais agasalhadas e já se sentia uma descida de temperatura.
Continuei o meu caminho, observando cada canto e recanto da rua, passando por ruelas e avenidas e olhando constantemente para o relógio. Virei a esquina do café “Aqui há gato”, parei junto a um prédio antigo e fiquei à espera da minha melhor amiga, que, como sempre, demora horas a sair de casa. Como é costume, vamos sempre juntas para a escola e estamos constantemente a chegar atrasadas devido ao nosso passo lento.
TRIIIIM, soou a campainha ao longe. Já estava na hora de entrar e nós ainda cá fora. Corremos o mais depressa possível e conseguimos chegar a tempo de entrar na sala juntamente com os outros. Mais uma manhã como todas as outras.

Inês Gomes, Nº 13, 9ºB

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