quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

SER DIFERENTE

Ser diferente é destacar-se de tantos outros. Ser diferente pode ser bom, pode ser mau. Infelizmente, quase sempre se vê o “ser diferente” pelo lado negativo.
Muitas vezes, passamos por alguém na rua que tem uma cor distinta ou alguma deficiência e logo nos retraímos e afastamos, como se esta singularidade fosse uma doença contagiosa. Nem sequer nos apercebemos, é involuntário, faz parte daquilo que a sociedade hipócrita em que vivemos nos transmite. Lembra a história d’ “O Patinho Feio”: as pessoas ditas “normais” excluem aquelas ditas “diferentes”. Uma religião, uma cor, uma raça ou um hábito divergente; uma deficiência; uma preferência discrepante; qualquer coisa é motivo de humilhação pública ou de chacota.
Mas não pode, nem deve ser assim. Não numa sociedade que defende a liberdade e a igualdade de todos os cidadãos. No fundo, todos somos diferentes uns dos outros, todos únicos. O que conta não é só o exterior, o interior também é muito importante. É lá que estão as maiores diferenças – a nossa personalidade, os nossos gostos, as nossas virtudes, os nossos defeitos, as nossas opiniões.
E é por tudo isto que devemos não só respeitar como ajudar (seja em que sentido for) quem é diferente. A nossa aparência e o nosso carácter são características únicas que devem ser admitidas pelos demais. Todos temos o DIREITO a ser diferente e a aceitação desta característica pela sociedade está na mão de cada um. Juntos podemos fazer a diferença, porque com esforço tudo se consegue, mesmo sendo diferente.

Inês da Costa Miranda, Nº18, 9ºA

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