segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

A minha vizinhança


Os meus 4 adoráveis vizinhos



O ídolo da minha vizinha


Quem vos dera ter uma vizinhança como a minha. A vizinha de baixo tem uma creche que é composta pelos seus dois irritantes filhos, que de manhã à noite, ou estão a correr, ou estão a falar ligeiramente alto! O mais enervante é que começam logo quando estou estudar e obviamente a concentração é altíssima. E o melhor de tudo é que, à noite, vá… entre as onze e meia, meia-noite, quando eu e a minha família e vizinhos queremos dormir, é quando o barulho é mais intenso. Do melhor, não?!
Agora os vizinhos de cima… Esses devem ter o rei na barriga. A mulher deve-se achar a Naomi Campbell, pois durante a tarde e à noite insiste andar de saltos altos e, como se está a ver, faz um barulhão ao bater no chão; eu não sei quem é que quer impressionar, se ao marido, se à vizinhança. O marido não fica atrás. Para ele está tudo mal, pois já nem se pode jogar futebol nem no terraço nem na relva, e está constantemente a queixar-se de que as lâmpadas estão fundidas ou partidas e, claro, põem as culpas em nós.
O pior de tudo é que a mulher deve pensar que tem uma vivenda ou que por baixo dela é uma lixeira, porque, enquanto que, do andar de baixo, se ouve um ligeiro zumbido, a minha cara amiga de cima decide fazer as limpezas domésticas sempre depois das onze da noite. Boa hora, não? É verdade, e nada melhor do que sacudir tapetes, pois são silenciosos e largam pouco lixo! Nada de importante, pois é perfeitamente normal! Não é de espantar que quando acordo de manhã, encontro de tudo um pouco na minha varanda, e é logo na minha!
É engraçado, não é! E aposto com vocês que ninguém tem um prédio tão multifacetado como o meu, (uma creche em baixo e passagem de modelos em cima).
Vá lá pessoal, tenham mais consideração com os outros. Se toda a gente fizesse o que lhe apetecesse eu o meu irmão já tínhamos “fanado” os tapetes de entrada de cada um…


Tiago José Pereira Cardoso, 10º, nº25


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